Workshop: "Inovação e Criatividade...um caminho para a empregabilidade?"
https://sites.google.com/site/bitbarworkshops/workshop-inovacao-e-criatividade-um-caminho-para-a-empregabilidade
Descarrego quando e quanto quero! Temos dias que é suficiente meia carga, outros, porém, nem a carga completa chega! Este espaço servirá apenas para um único fim: "clismar" o vai na alma do ANTÓnio. Os assuntos? Tudo o que seja necessário. Reflexões várias sobre ... as aprendizagens da vida!! Podem puxar o ANTOclismo. Enviem "coisas" para o seguinte endereço: apintogeo@gmail.com .
domingo, 18 de dezembro de 2011
Teoria do caos... ou Portugal no seu melhor!
Teoria do caos… ou Portugal no seu melhor!
Já há muito tempo que não teclo e não reflito sobre o mundo actual e a minha visão acerca do mesmo. Falta de tempo, preguiça, falta de vontade ou simplesmente uma observação mais demorada, atenta e (incrédula) sobre a nossa realidade. Não sei bem a razão!
Hoje decidi levantar o ecrã e, em vez de gastar tempo no facebook, gastarei alguns momentos nesta reflexão, que não é sobre nada, nem sobre ninguém…é apenas minha!
Vivemos numa conjuntura histórica jamais vista, pelo menos para a minha geração. A histeria colectiva tomou conta de nós e as palavras que fazem sentido neste momento são: crise, dificuldades, obstáculos, impedimentos, perturbação, risco, obstruções, entre outras. Porquê? A meu ver a resposta não é tão complexa quanto se possa pensar. A situação resulta de um processo de detioração que se tem vivido nos últimos anos. Deixo apenas alguns pontos que me inquietam, e que já há muito ando a falar neles:
1) Cultura de promoção da incompetência – O mérito não é importante! Quem trabalha e apresenta resultados palpáveis é um incómodo! Está a mexer com o staus quo instituído e isso é uma chatice. Reparem na quantidade de empresas/institutos públicos, cujos directores e administrações (pagos a peso de ouro) apresentam resultados negativos e gestões ruinosas. No entanto há outros que, com poucos meios, fazem tanto pela vida de algumas pessoas! Mas estes... convém “tapar”, esconde-los, retirar-lhes o protagonismo e destaque que realmente deveriam ter. Quem trabalha e revela verdadeira eficácia, está condenado ao afastamento, ao esquecimento, ao desprezo. Os incompetentes têm o seu futuro assegurado, pois não agitam águas, não inovam, não criam, nada acrescentam e isso é que é bom, pois permite uma navegação em águas calmas. O meu tio J. Beckley tinha uma boa frase “a maioria das pessoas não planeia fracassar, fracassa por não planear”. Os incompetentes não planeiam…deixam-se ir!
2) Cultura do compadrio e amiguismo – Os incompetentes protegem-se uns aos outros! Valoriza-se e encoraja-se a lógica do amiguismo, do compadrio que não é mais do que a união dos menos capazes. O sistema está assegurado… foi criado e é mantido pela mesma teia, rede essa que é transversal a toda a sociedade, a todos os quadrantes políticos, a todos os actores de decisão. Mesmo mudando a figura que nos é vendida diariamente, as suas ligações multi-radiais desembocam em entroncamentos de figuras/imagens de si próprio. Qual cultura narcísica! Todos diferentes, mas todos iguais e todos nutrem uma paixão dissimulada por si mesmos, ou melhor por um qualquer que professe a mesma cartilha! O meu primo H. Ford dizia “o insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar de novo com mais inteligência”. Se esquecermos a parte da inteligência a frase aplica-se inteiramente a esses senhores, a cultura permite-lhes sempre começar de novo, aqui…acolá…em qualquer lugar!
3) Cultura de ausência de moral – que moral pode ter um incompetente! Que moral tem um incompetente para julgar outro incompetente? Julgar? Mas quem é julgado? Quem é responsabilizado por danos criados a terceiros? Como é confortável viver com a certeza de que fazendo o que fizermos não colhemos consequências, no entanto podemos provoca-las nos outros e… qual é o problema? O outro não sou eu! Eu estou protegido, o outro que procurasse o mesmo caminho! Olha-se para o ser humano (normal) como recurso humano e não como ser humano. Este fenómeno associado a valores cada vez mais pouco éticos, transforma a vida das pessoas numa espiral de mutações cíclicas, onde só os mais persistentes conseguem vencer…mas mesmo para esses começa a ser difícil! No entanto como dizia o meu avô Einstein “Procure ser uma pessoa de valor, em vez de procurar ser uma pessoa de sucesso. O sucesso é consequência”.
4) Cultura de intervenção superficial – a nossa intervenção tem-se pautado por muitas palavras, muitas petições, muitos abaixo assinados, muitas manifestações, muitas boas ações, mas muito poucas ações eficazes! Estamos à beira da revolta devido a todo o conjunto de ações inconsequentes que vão sendo colocadas em prática. Não sou exemplo, não faço mais… também não tenho mais forças, confesso! O sistema montado exige demais… o meu avô afirmava convicto: "Exige muito de ti e espera pouco dos outros. Assim, evitarás muitos aborrecimentos". Tenho andado muito aborrecido!
ACREDITAR…é a palavra que se exige!
MUDANÇA… é a situação que se impõe!
TRABALHO… é o que se deseja!
SAÚDE… que nunca falte!
AMOR… para temperar TUDO!
Já há muito tempo que não teclo e não reflito sobre o mundo actual e a minha visão acerca do mesmo. Falta de tempo, preguiça, falta de vontade ou simplesmente uma observação mais demorada, atenta e (incrédula) sobre a nossa realidade. Não sei bem a razão!
Hoje decidi levantar o ecrã e, em vez de gastar tempo no facebook, gastarei alguns momentos nesta reflexão, que não é sobre nada, nem sobre ninguém…é apenas minha!
Vivemos numa conjuntura histórica jamais vista, pelo menos para a minha geração. A histeria colectiva tomou conta de nós e as palavras que fazem sentido neste momento são: crise, dificuldades, obstáculos, impedimentos, perturbação, risco, obstruções, entre outras. Porquê? A meu ver a resposta não é tão complexa quanto se possa pensar. A situação resulta de um processo de detioração que se tem vivido nos últimos anos. Deixo apenas alguns pontos que me inquietam, e que já há muito ando a falar neles:
1) Cultura de promoção da incompetência – O mérito não é importante! Quem trabalha e apresenta resultados palpáveis é um incómodo! Está a mexer com o staus quo instituído e isso é uma chatice. Reparem na quantidade de empresas/institutos públicos, cujos directores e administrações (pagos a peso de ouro) apresentam resultados negativos e gestões ruinosas. No entanto há outros que, com poucos meios, fazem tanto pela vida de algumas pessoas! Mas estes... convém “tapar”, esconde-los, retirar-lhes o protagonismo e destaque que realmente deveriam ter. Quem trabalha e revela verdadeira eficácia, está condenado ao afastamento, ao esquecimento, ao desprezo. Os incompetentes têm o seu futuro assegurado, pois não agitam águas, não inovam, não criam, nada acrescentam e isso é que é bom, pois permite uma navegação em águas calmas. O meu tio J. Beckley tinha uma boa frase “a maioria das pessoas não planeia fracassar, fracassa por não planear”. Os incompetentes não planeiam…deixam-se ir!
2) Cultura do compadrio e amiguismo – Os incompetentes protegem-se uns aos outros! Valoriza-se e encoraja-se a lógica do amiguismo, do compadrio que não é mais do que a união dos menos capazes. O sistema está assegurado… foi criado e é mantido pela mesma teia, rede essa que é transversal a toda a sociedade, a todos os quadrantes políticos, a todos os actores de decisão. Mesmo mudando a figura que nos é vendida diariamente, as suas ligações multi-radiais desembocam em entroncamentos de figuras/imagens de si próprio. Qual cultura narcísica! Todos diferentes, mas todos iguais e todos nutrem uma paixão dissimulada por si mesmos, ou melhor por um qualquer que professe a mesma cartilha! O meu primo H. Ford dizia “o insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar de novo com mais inteligência”. Se esquecermos a parte da inteligência a frase aplica-se inteiramente a esses senhores, a cultura permite-lhes sempre começar de novo, aqui…acolá…em qualquer lugar!
3) Cultura de ausência de moral – que moral pode ter um incompetente! Que moral tem um incompetente para julgar outro incompetente? Julgar? Mas quem é julgado? Quem é responsabilizado por danos criados a terceiros? Como é confortável viver com a certeza de que fazendo o que fizermos não colhemos consequências, no entanto podemos provoca-las nos outros e… qual é o problema? O outro não sou eu! Eu estou protegido, o outro que procurasse o mesmo caminho! Olha-se para o ser humano (normal) como recurso humano e não como ser humano. Este fenómeno associado a valores cada vez mais pouco éticos, transforma a vida das pessoas numa espiral de mutações cíclicas, onde só os mais persistentes conseguem vencer…mas mesmo para esses começa a ser difícil! No entanto como dizia o meu avô Einstein “Procure ser uma pessoa de valor, em vez de procurar ser uma pessoa de sucesso. O sucesso é consequência”.
4) Cultura de intervenção superficial – a nossa intervenção tem-se pautado por muitas palavras, muitas petições, muitos abaixo assinados, muitas manifestações, muitas boas ações, mas muito poucas ações eficazes! Estamos à beira da revolta devido a todo o conjunto de ações inconsequentes que vão sendo colocadas em prática. Não sou exemplo, não faço mais… também não tenho mais forças, confesso! O sistema montado exige demais… o meu avô afirmava convicto: "Exige muito de ti e espera pouco dos outros. Assim, evitarás muitos aborrecimentos". Tenho andado muito aborrecido!
ACREDITAR…é a palavra que se exige!
MUDANÇA… é a situação que se impõe!
TRABALHO… é o que se deseja!
SAÚDE… que nunca falte!
AMOR… para temperar TUDO!
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