terça-feira, 30 de junho de 2009

O que é um B.C.?


Ao longe meus formandos avistam-me e sussurram...

"Hoje é dia de B.C.!"

"Lá vem o Big Boss, isto hoje pia fino... é dia de B.C!"

"Pessoal... está na hora, vamos subir Ele já chegou e hoje é dia de B.C.!"

"Tá cá hoje... porquê? Não me diga que é dia de B.C.?"

"Ui... hoje vamos ter B.C.? De quê?"

A sequência apresentada reflecte o "temor" com que cada elemento encara o B.C.

Mas o que é o B.C.? Não, não é nada anterior a Cristo (Before Christ), nada mais é que uma "modernice" que tem a sua piada! Digo eu...

A ideia surge embricada na terminologia EFA-NS (Educação e Formação de Adultos- Nível Secundário), embora apareça em muitos outros contextos, nomeadamente educacionais. No fundo trata-se de um momento de sistematização e avaliação formativa do desenvolvimento das competências de cada adulto. Simples... não? Nada que justifique tanta apreensão!


Para mim não é mais do que o exercício do poder, em que aqueles seres que gravitam em torno do Mediador (Eu, ou Ele! - Qual divindade!) são convidados a convocar uma série de competências, uma espécie de cocktail de capacidades, que põem a nu, e que não é mais do que um momento de partida para novas viagens. Em rigor o B.C é aquele momento glorioso em que eu, qual divindade suprema, transporto comigo a espada da justiça que faço impender sobre aquelas cabeças, emitindo um juízo de valor!

Bem está na hora de ir!

Ah... B.C. = Balanço de Competências!

Nós que tanto balançamos ... porque não balancear de quando em vez!

(Balancear = Reflectir)

Um abraço...

sábado, 27 de junho de 2009

Wallpaper

It's coming back so fast,
that I should fake this alone.
You kept me back so unthinking,
that I should fake this alone.
Because your breath is still in me
and you shape is still around
and this shallow light won't let me go
oh oh oh ohh
'cause even if you break my heart
and even if you make things wrong,
you will always be the one,
you will always be my love.
Because your breath is still in me
and you shape is still around
and this shallow light won't let me go
oh oh oh ohh...
'cause even if you break my heart
and even if you make things wrong,
you will always be the one,
you will always be my love.
I will fight against those walls,
I will love against those walls,
I will dream against those walls,
I can lie against those walls,
or even try to break those walls,
I try to fly upon those walls,
I can bring light to your wall
again and again against those walls,
I will sleep against those walls,
I'll bet my life to sing my songs...
I can fight against those walls,
I can love against those...

sexta-feira, 26 de junho de 2009

...uma questão de nível!

Ter ou não ter nível?

Como se vê o nível de uma pessoa? Pega-se no fio de prumo e aponta-se à cabeça e ... NÃO! A melhor forma de ver o nível das pessoas é apontar outras coisas à cabeça, que não o fio de prumo!

O melhor teste ao nível é fazer algo que o outro reprove! Se tiver nível, analisa, reflecte, responde, agride; caso não o tenha o processo é o seguinte: agride, responde, reflecte as suas frustações e analisa a melhor forma de se vingar. Como se pode ver está tudo lá, o seu conteúdo é o mesmo, só que por uma ordem e sentido "ligeiramente diferente".

No primeiro caso o processo termina com o perdão pelo erro do outro; no segundo caso o processo termina com a falta de perdão em relação a si mesmo! Quero dizer com isto, uma irradiação de "little revenges" uma espécie de "vendetta napolitana" que se perpetua no tempo e nada mais transporta do que o efeito de espelho em causa própria.

Quem não erra? Quem nunca meteu o pé na argola? Quem nunca falhou? Quem nunca desiludiu? A resposta a estas questões só pode ser uma: ninguém! Há seres perfeitos, mas assim tanto ... só me lembro de mim!!!!

Pois bem... aqui chegados, apenas resta a constatação de que todos temos o direito ao erro, à argolada, à falha, à desilusão. Todos, mas todos sem excepção o fazemos. Mas então o que nos destingue? A resposta que dá-mos! Enquanto uns relativizam, respiram, procuram a sua serenidade; outros há que relativizam sua vida, respiram ódio, procuram a guerra! Enquanto uns semeiam paz, outros há que fomentam a guerra; enquanto uns cultivam o amor, outros colhem as ervas daninhas que resultam da falta do mesmo!

Constato sem dificuldade que quando nos é retirado o tapete, a primeira atitude é de revolta! Mas isso tem de ficar eternamente? Isso dá-nos o direito à vingança, ao ódio, ao prejudicar da vida dos outros? Não me parece! A questão aqui é uma. Se ficamos sem tapete temos que perceber se conseguimos caminhar sem ele ou se temos de mudar de direcção! Se caminhamos sem ele ... mostramos coragem, força ... se mudamos de direcção mostramos coragem e força ... só que noutro sentido. Mudamos a vela para captar o vento de outra direcção! Porque razão mudamos de direcção e insistimos em manter a vela numa posição desfavorável ao vento?

Perda de tempo, de paz, de tranquilidade. Que vida temos, se o que nos move é "lixar" o outro que nos tramou! Que motivação é essa? Diria... falta de nível! Ser mesquinho é capacidade de muitos, mas ser mesquinho sem nível ... uau... apenas ao alcance de alguns! Conheço de ambos os géneros! Quando muito fico pelo primeiro!

Um apelo: "Live and let live". Porque não virar a página de um livro que não queremos ler? Melhor, será arrumar com o livro ... mas para isso não temos de o rasgar, atirar, maltratar. No need! Colocamo-lo num gesto "delicodoce"... pode ser que outros o queiram...

Poderia continuar dizendo que o baixo nível estará associado à falta de amor (esta ideia não é minha!). Eu (esta agora é minha!) digo que a falta de nível não é mais do que falta de amor... mas sobretudo amor próprio!

Cresçamos todos um bocadinho... a vida é tão curta. Convém viver a nossa com alegria, nem que seja a espaços! Jamais perder tempo com ódios e ressabiamentos pois arriscamos a ver que a vida passou por nós... e nem tempo nem disposição tivemos para sorrir!

Sorriam... amem ...sejam felizes...

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Sensibilidade cultural

Este post nada mais que pretende que narrar uma questão com a qual fui confrontado... nos últimos dias.


Temática de base: Fado. Sempre achei este traço da cultura portuguesa um sector um pouco inacessível a muitos, onde me incluo. Sempre vi o fado como uma espécie de "feudo", a que apenas alguns (talvez mais sensíveis, lhe teriam acesso).


Interrogava-me! Como é possível um traço cultural tão marcadamente português não cair no goto da maior parte dos cidadãos da minha geração? Desvendei mais um mistério e deparei-me com uma pequena revelação.



Curioso como habitual, deixei-me flutuar num mar de emoções e deleitei-me a ouvir um CD: "HOJE, amália hoje". Sabia quem o interpretava e para mim as referências eram as melhores. Experimentei e ... fui absorvido. De facto o CD é composto por faixas de fado, mas com um "adorno mágico", ou vários... A voz, o ritmo, as sonoridades, ...transformaram aquele género inatingível, em algo perfeitamente "delicioso". Um vício de todos os dias! Também já sabem ... comigo ou é tudo ... ou nada! Mais uma vez foi TUDO...

Parabéns! Fui atingido pela magia... estou mais rico... gosto deste fado!


Esta é apenas a minha opinião ... RECOMENDO!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Os "filhos do S. João"!

Ainda o S. João como inspiração… Não sei porquê… mas este ano apetece-me comemorar o S. João, a sério … mesmo a valer! Porque será? Deixo à vossa imaginação…

Vão para a rua … divirtam-se, dêem umas marteladas (literalmente falando!), experimentem o alho porro, lancem um balão … enfim … façam algo “banal” para contrariar a tradição.

Após análise dos aturados estudos estatísticos sobre o assunto, solicito que antes de saírem para a rua … tomem todas as medidas preventivas necessárias para evitar aquele que é um grande “flagelo/tradição”. Passo explicar… Nove meses após o S. João atinge-se os picos de natalidade nas maternidades do norte (por alturas da Primavera!). Eu devia estar satisfeito …pois é uma garantia de emprego no futuro, mas tal situação não deixa de ser uma preocupação a muitos níveis… Para além de todas as situações de exposição ao risco este ano acresce uma: H5N1.
O que é o H5N1? A explicação é óbvia e fácil… há quem tente dizer que tem a ver com a gripe suína… mas acho um cenário diferente. Trata-se de uma espécie de “proporção divina” criada para as gentes do Norte!!!! Como? Significa que o trabalho realizado por cinco homens (H5), consegue, no norte, ser realizado por um (N1). Não, não me comecem a chamar o Dan Brown português!!! Já estou a ver os cartazes: “O código de S. João” ou “Anjos, demónios e o S.João”.

Pois bem se a natalidade cresce, e um ser do norte realiza o trabalho de cinco, imaginem o problema (mais um) para as taxas de desemprego! A vários níveis… aumenta o desemprego e aumenta o volume de pensões chorudas a pagar a mais cinco. Homenagem justa, a quem aufere (apenas) uma pensão superior a 5000 euros, não tendo descontado assim tanto, nem prestado real valor acrescido ao trabalho desenvolvido (agora … ajusta homenagem aos políticos!).

Bem, mas o homenageado é outro … S. João! Este ano, quando forem adquirir os utensílios para a folia (martelo, alhos, balão, …) passem numas barraquinhas (chamadas farmácias, hipermercados, supermercados, …) certificando-se que levam todo o equipamento necessário, afim martelarem com convicção, mas de forma segura!


Pelo sim, pelo não, se o vosso(a) companheiro(a) depois de espirrar começar a grunhir, roncar ou guinchar, certifiquem-se que não esteve no México. A saúde pública … acima de tudo!
Viva o S. João!!

domingo, 21 de junho de 2009

G3 em fotos...






















...G3 em Cascais!


Foi bom ... mas já acabou!

Cá estou eu, tal como prometido, para narrar a aventura vivida a bordo do Trimaran Groupama 3. Como tudo o que é bom acaba depressa... assim foi a aventura! Valeu por tudo, pela sorte de ter sido escolhido, pela deslocação, pelas sensações, por tudo! ÚNICO!

os homens do Norte!



Bom ... começando.



Marina de Cascais, 19 de Junho de 2009. - 12 horas. Recepção do Trimaran



Vê-lo chegar com velas em baixo, pois a atracação tem de ser auxiliada e cuidadosa, é algo extremamente "sensual". Eis 18 toneladas em movimentos delicados com uma voz de comando a definir suas posições e a permitir a suavidade do encosto ao cais.



Após um "breefing" em forma de almoço com todos os convidados e tripulação do G3, o momento mais esperado: a navegação. Experimentar aquele monstro dos mares seria algo de sensacional, um momento único, qualquer coisa de mágico...


14.30 - equipamento e ... "all a board"



António Pinto, tripulante nº 3. Equipamento ... checked. Let´s go...



Lá começou a experiência... primeiro em ritmo lento sem o aproveitamento do vento, lá nos afastamos da marina. Já ao largo... e dando força aos braços (sim, pois nós eramos membros daquela tripulação de corpo e alma, mais de corpo!!!!) lá conseguimos içar as velas, aqueles monstros de lona com 12 metros de altura e cujo vento empurrava com muita pujança e com sons estridentes...


Sucessão de manobras, mudanças bruscas de direcção, andamento em "duas rodas", inclinações bem suspensas e ....desliza como um condor em equilibrio harmonioso, a alta velocidade pelas águas agitadas do mar alto, ou nas tranquilas do estuário do Tejo.



Indescritível ... aquela harmonia entre os vários elementos da Natureza! A água, o ar, o fogo do sol, a terra ao longe ... eram sentidos como um cocktail em que tudo vivia de forma plena e a sorrir para mim! Sensações ... únicas! Experiência... soberba!

Trabalho de equipa. A voz de comando era apenas uma, e através de sons, mais ou menos perceptíveis, todos os elementos lá os entendiam e executavam a tarefa solicitada. Para mim duas palavras: "arrier" e "charrier" sons que ao fim de alguns minutos já me entravam nos tímpamos quase que mecanicamente. Nada mais significavam que uma ordem para manobrar a vela, minha tarefa no barco. Força de braços e ... força de braços ... sem parar!

A tripulação constituía uma equipa e nós parte dela ... Fantástico! Assim se percebe os inúmeros sucessos desta equipa.


Obrigado Groupama!

Brevemente disponibilizo mais e melhores fotos! (não sei do cabo de dados, isto por aqui está um pandemónio!!!!!Lá vou ter de dar emprego a uma ou duas ucranianas!!!!)

sexta-feira, 19 de junho de 2009

O S. João é panisgas?

Esta é uma questão pertinente levantada pelos Contemporâneos.

De facto, olhando ao seu traje típico, ficamos com algumas dúvidas. Mas tanta coisa que parece e não é!

Com a mania da perseguição, acho mais que se trata de uma campanha das guerras Norte-Sul!

O S. António será macho? Não pelo aspecto, só se for pelo nome!

Deixem o S. João em paz!

Este santo tem um aspecto feliz ... já repararam? Não se apresenta encapotado por uma batina, escondendo sabe-se lá o quê! De aspecto desnudado, enfrenta a multidão... e tantas vezes sai à rua (para a semana será a quarta ... só este ano!!!!!!). Para além de tudo isso vive no Porto, a verdadeira capital ... da francesinha, pois claro!

Mais... não é casamenteiro. Com a crise que se vive nesse "metier", o S. António vai certamente engrossar a lista da Segurança Social. Pelo contrário, o S. João, sendo nortenho tem uma vantagem: nem que não tenha emprego ... arranja uns biscates! Isto se quiser trabalhar... pois com um jeitinho arranja o Rendimento Social de Inserção (RSI= Resíduos Suficientes dos Impostos), pois conhece alguém que trabalha com a prima da amiga da mulher da tia do cunhado...

O S. João, se não é do Porto só pode ser brasileiro: não tem nada para vestir, não tem onde cair morto, e mesmo assim sorri e espera pelo próximo arraial... para um pé de dança! Como se diz lá num sítio que eu conheço, o S. João é um "folineiro" (traduzindo, gosta de folia). Folineiro, não funileiro.

Folineiro é de homem! Funileiro é panisgas!

Viva o S. João ...

Deixas em mim tanto de ti...

Como sabem, P. Abrunhosa é um dos meus "poetas" de eleição. Por muito pouco que procuremos ... acabamos por encontrar algo que nos conecta com um momento, uma pessoa, uma vida... Aqui fica um desses momentos...
Não sei quanto tempo fomos,
Nem sei se te trago em mim,
Sei do vento onde te invento, assim.
Não sei se é luz da manhã,
Nem sei o que resta em nós,
Sei das ruas que corremos sós,
Porque tu,
Deixas em mim
Tanto de ti,
Matam-me os dias,
As mãos vazias de ti.

Quem me leva os meus fantasmas...

Aquele era o tempo em que as mãos se fechavam
E nas noites brilhantes as palavras voavam
E eu via que o céu me nascia dos dedos
E a Ursa Maior eram ferros acessos
Marinheiros perdidos em portos distantes
Em bares escondidos em sonhos gigantes
E a cidade vazia da cor do asfalto
E alguém me pedia que cantasse mais alto
Quem me leva os meus fantasmas
Quem me salva desta espada
Quem me diz onde é a estrada
Quem me leva os meus fantasmas
Quem me leva os meus fantasmas
Quem me salva desta espada
E me diz onde é a estrada
Aquele era o tempo em que as sombras se abriam
Em que homens negavam o que outros erguiam
Eu bebia da vida em goles pequenos
Tropeçava no riso abraçava venenos
De costas voltadas não se vê o futuro
Nem o rumo da bala nem a falha no muro
E alguém me gritava com voz de profeta
Que o caminho se faz entre o alvo e a seta.
De que serve ter o mapa se o fim está traçado
De que serve a terra à vista se o barco está parado
De que serve ter a chave se a porta está aberta
De que servem as palavras se a casa está deserta

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Trimaran Groupama 3

O Groupama 3 está de volta "à rota as filiais". Estaremos em Cascais entre 19 e 21 de Junho.


Eu vou.... Depois conto tudo!

Que sensações nos transmite uma boleia neste verdadeiro "monstro dos mares"?

Que experiências têm para nos contar Franck Cammas e sua equipa?




Mais uma vez... a sorte me bafejou e lá estarei... para nesta aventura embarcar!

...obrigado Groupama!!!

Palavras versus acções! Qual provoca mais danos?

Vale a pena pensar nisto...

Quantos de nós já sentiram na pele serem vítimas das suas próprias palavras! Coisas que dizemos, por vezes da boca para fora, outras que nos escapam sem darmos conta, outras ainda que são interpretadas cegamente sem ponderação. Qualquer um de nós já foi vítima de tal situação, estou certo!

Já dizia Carnegie:

"Paus e pedras podem ferir-me ... mas palavras jamais!"

Se é revestida de toda a lógica a afirmação, é igualmente válido rotulá-la de desprovida de senso. Todos nós sabemos que as palavras nos ferem, nos machucam, nos agridem! É tanto verdade isto, que chegamos a sentir o poder das acções que cometemos, como fraco, sem valor, inferior ao valor e intensidade das palavras que então proferimos.

Os actos, as realizações, as conquistas não serão de dimensão superior às promessas, às afirmações, ao marketing linguístico? Como diz a música "only words" (apenas palavras)!


Vale a pena pensar nisto...

segunda-feira, 15 de junho de 2009

De pai para filha...

Rosa shopping ... a tua cor!! Não tinha mirtilos!

Hoje, quando te vi

Com um beijo daqueles te presenteei
Corri com muita vontade em direcção a ti
Tu também és minha ... só eu sei!


Sentia saudade e muita dor
Não podem impedir-me de te amar
Por ti ... não duvides só tenho amor
Lutarei contra todos os que nos queiram separar


Tens um pai complicado
Tu ... tudo descomplicas
Quero-te muito ao meu lado...
Anseio pelo momento em que comigo ficas


A ti, te prometo
lutarei de todas as maneiras
Contigo me comprometo
Contigo não farei asneiras


Choro, também por ti
dói... em ti pensar
Mas por ti grito: Estou aqui!
Nunca pararei de te amar.


Amo-te...
Também somos um do outro.
Um dia saberás...

domingo, 14 de junho de 2009

Os homens também choram!!!

O título deste post reflecte uma espécie de "dimensão proíbida", um tema tabu, para o mundo masculino. Na realidade, os homens choram e ... até mais do que as mulheres!!! Afirmo-o com convicção e correndo o risco dos meus amigos me virarem as costas!
Choram por amor, por saudade, por teimosia, por ... tanta coisa! Choram por não serem tão fortes quanto gostariam, choram em momentos de solidão. Tal como Antony Santos (http://www.imeem.com/quiencontrami/music/5yl_IGp1/antony-santos-lloro/), eu também choro! Sim choro!!! E de que maneira...
Chorar é bom e não é vergonha!!
Reparem na seguinte situação que alguém me enviou (abraço J. Santos) e que não resisto. Até vocês choravam....
(texto adaptado, muuuuuito adaptado!)

Estava eu a ver TV numa tarde de domingo, naquele horário em que não se pode inventar nada para fazer, pois no outro dia é segunda-feira, quando a minha esposa se deitou ao meu lado e começou a brincar com minhas 'partes'.
Após alguns minutos ela teve a seguinte ideia: - Por que é que não me deixas depilar os teus 'ovinhos', pois assim eu poderia fazer 'outras coisas' com eles.
Aquela frase foi igual a um sino na minha cabeça. Por alguns segundos imaginei o que seriam 'outras coisas'. Respondi que não, que doeria coisa e tal, mas ela veio com argumentos sobre as novas técnicas de depilação e eu a imaginar as 'outras coisas', não tive argumentos para negar e concordei.
Ela pediu-me que me pusesse nu enquanto ia buscar os equipamentos necessários para tal feito. Fiquei a ver TV, porém a minha imaginação vagueava pelas novas sensações que sentiria e só despertei quando ouvi o beep do microondas.
Ela voltou ao quarto com um pote de cera, uma espátula e alguns pedaços de plástico. Achei estranhos aqueles equipamentos, mas ela estava com um ar de 'dona da situação' que deixaria qualquer médico urologista sentir-se um principiante.
Fiquei tranquilo e autorizei o restante processo. Pediu-me para que eu ficasse numa posição de quase-frango-assado e libertasse o aceso à zona.
Pegou nos meus ovinhos como quem pega em duas bolinhas de porcelana e começou a espalhar a cera morna. Achei aquela sensação maravilhosa! O Sr. 'tolas' já estava todo 'pimpão' como quem diz: 'Sou o próximo da fila!'
Pelo início, imaginei quais seriam as 'outras coisas' que aí viriam. Após estarem completamente besuntados de cera, ela embrulhou-os no plástico com tanto cuidado que eu achei que ia levá-los de viagem. Tentei imaginar onde é que ela teria aprendido essa técnica de prazer: Na Tailândia, na China ou pela Internet?
Porém, alguns segundos depois ela esticou o 'saquinho' para um lado e deu um puxão repentino. Todas as novas sensações foram trocadas por um sonoro ' A P******TA QUEEEE TE P*RIUUUUUUU', quase gritado letra por letra.
Olhei para o plástico para ver se a pele do meu tin-tin não tinha vindo agarrada. Ela disse-me que ainda restavam alguns pelinhos, e que precisava repetir o processo. Respondi prontamente: Se depender de mim eles vão ficar aí para a eternidade!
Segurei o Sr. Esquerdo e o Sr. Direito nas minhas respectivas mãos, como quem segura os últimos ovos da mais bela ave amazónica em extinção, e fui para a banheira. Sentia o coração bater nas 'pendurezas'.
Abri o chuveiro e foi a primeira vez na minha vida que molhei a salada antes de molhar a cabeça. Passei alguns minutos deixando a água gelada escorrer pelo meu corpo. Saí do banho, mas nestes momentos de dor qualquer homem se torna num bebezinho: faz m*rda atrás de m*rda. Peguei no meu gel pós barba com camomila 'que acalma a pele', besuntei as mãos e passei nos 'respectivos'. Foi como se tivesse passado molho de piri-piri. Sentei-me no bidé na posição de 'lavagem checa' e deixei a água acalmar os ditos. Peguei na toalha de rosto e abanei os 'ditos' como quem abana um pugilista após o 10° round.
Olhei para meu 'júnior', coitado, tão alegrezinho uns minutos atrás, e agora estava tão pequeno que mais parecia o irmão gémeo de meu umbigo.
Nesse momento a minha esposa bate à porta da casa de banho e perguntou-me se eu estava bem. Aquela voz antes tão aveludada e sedutora ficou igual a uma gralha. Ela pediu-me para ver como estavam. Eu disse-lhe para olhar mas com meio metro de intervalo e sem tocar em nada, acrescentando que se lhe der para rir ainda vai levar PORRADA!!
Vesti a t-shirt e fui dormir, sem cuecas. Naquele momento sexo para mim nem para perpetuar a espécie humana.
No outro dia de manhã, arranjei-me para ir trabalhar. Os 'ovos' estavam mais calmos, porém mais vermelhos que tomates maduros. Foi estranho sentir o vento bater em lugares nunca d'antes soprados.
Tentei vestir as boxers, mas nada feito. Procurei algumas mais macias e nada. Vesti as calças mais largas que tenho e fui trabalhar sem nada por baixo.
Entrei na minha secção com uma andar igual ao de um cowboy c*gado. Disse bom dia a todos, mas sem os olhar nos olhos, e passei o dia inteiro trabalhando de pé, com receio de os encostar em qualquer superfície.
Resultado, certas coisas só devem ser feitas pelas mulheres. Não adianta nada tentar misturar os universos masculino e feminino.
Chorar não é uma delas ... chorem ... riam ... tenham emoções! Amem e deixem-se amar.... Sorriam ... sejam felizes....

sábado, 13 de junho de 2009

Parabéns António! Um abraço amigo....

Hoje, 13 de Junho, faz anos o António, o Santo!
Para ele os meus parabéns!

O António (eu), também sou conhecido por alguns milagres, não para arranjar par para casar, mas milagres da multiplicação ... que o digam as notas dos alunos!! (Com o alto patrocínio do M.E. e da Milú).

Cada santo com o seu papel ...

Viva o Stº António ... mas eu prefiro o S. João. Este ano já se comemorou três vezes!!! A próxima será a 24 de Junho!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Concurso II ... de novo

E esta ... será que conseguem...

Meu amor
Eu nunca irei encontrar palavras, meu amor
Para te dizer como me sinto, meu amor
Simples palavras não poderiam explicar
Precioso amor
Seguraste a minha vida em tuas mãos
Criaste tudo o que sou
Ensinaste-me a viver novamente
Só tu vieste quando eu precisei de um amigo
Acreditaste em mim nos bons e maus momentos
Esta música é para ti
Cheia de gratidão e amor
Deus te abençoe
Tu me fazes sentir renovado
Por Deus me sinto abençoado contigo
Tu me fazes sentir renovado
Eu canto esta música porque
Tu me fazes sentir renovado
Meu amor, quando eu estava inseguro
Tu me levantaste e e me deste segurança
Devolveste-me o meu orgulho
Precioso amigo
Contigo eu sempre terei um amigo
Tu és alguém de quem posso depender
Para trilhar um caminho que às vezes termina
Sem ti
Minha vida não tem sentido nem rima
Como as notas de uma canção desafinada
Como posso recompensar-te
Por teres fé em mim....

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Concurso... quem adivinha? Prémio surpresa!

No Caribe ... com tanto tempo a boiar, deu oportunidade para reflectir e inventar um pouco!!!! Alguém adivinha que música é esta? Haverá um prémio surpresa! Não vale enviar respostas para o email. Tem de ser em forma de comentário ao post... não se esqueçam de se identificar ... tou farto de comentários anónimos!!!!
3,2,1 ... começou...

E agora o fim está próximo

Então eu encaro o desafio final

Meu amigo, Eu vou falar claro

Vou expor o meu caso do qual tenho certeza

Vivi uma vida que foi cheia

Viajei por cada e todas as estradas

E mais, muito mais que isso

Fiz à minha maneira

Arrependimentos, eu tive alguns

Mas então, de novo, tão poucos para mencionar

Fiz, o que eu tinha que fazer

Vi tudo, sem excepção

Planeei cada caminho do mapa

Cada passo, cuidadosamente, no correr do atalho

Oh, mais, muito mais que isso

Fiz tudo à minha maneira

Sim, teve horas, em que tinha certeza

Quando mordi mais do que podia mastigar

Mas, entretanto, quando havia dúvidas

Engoli e cuspi fora

Enfrentei e continuei grande

Fiz à minha maneira

Eu amei, ri e chorei

Tive minhas falhas, minha parte de derrotas

E agora como as lágrimas descem

Acho tudo tão divertido

De pensar que eu fiz tudo

E talvez eu diga, não de uma maneira tímida

Oh não, não eu

Eu fiz à minha maneira

E para que é um homem, o que ele tem

Se nao se tem a si próprio, então ele não tem nada

Para dizer as coisas que ele sente de verdade

E não as palavras que ele deveria revelar

Os factos mostram que eu recebi as desgraças

E ... fiz à minha maneira

terça-feira, 9 de junho de 2009

...abrir o apetite e ... ser invejado!!!

Eis alguns momentos ... os íntimos não posso mostrar!
Decidi ... fico mais uma semana!!!






domingo, 7 de junho de 2009

Esta a chegar (quase) ao fim ... mas deixei ca o curriculum!!!

Balanco final, em algumas palavras:

sol ... -caliente como nunca...

mar... - traquilito....

ambiente ...- paz...

 

bebida ... -muita (inclui muita agua ... como poderia ser diferente!)!


reflexao .... - muita e da boa!
vida ... - nova, por certo!
futuro ... - mais uma licao de vida!
Viajar sozinho tambem pode revelar surpresas ... muito agradaveis...
Como podemos estar bem com os outros ... se nao estamos connosco? Vou em paz comigo ... tranquilo ... feliz ... apaixonado ... sereno ... bem! Resta agora enfrentar o mundo real ... as as baterias estao carregadas!
Caribe .... sempre .... ate um dia ... volvere!