domingo, 21 de junho de 2009

...G3 em Cascais!


Foi bom ... mas já acabou!

Cá estou eu, tal como prometido, para narrar a aventura vivida a bordo do Trimaran Groupama 3. Como tudo o que é bom acaba depressa... assim foi a aventura! Valeu por tudo, pela sorte de ter sido escolhido, pela deslocação, pelas sensações, por tudo! ÚNICO!

os homens do Norte!



Bom ... começando.



Marina de Cascais, 19 de Junho de 2009. - 12 horas. Recepção do Trimaran



Vê-lo chegar com velas em baixo, pois a atracação tem de ser auxiliada e cuidadosa, é algo extremamente "sensual". Eis 18 toneladas em movimentos delicados com uma voz de comando a definir suas posições e a permitir a suavidade do encosto ao cais.



Após um "breefing" em forma de almoço com todos os convidados e tripulação do G3, o momento mais esperado: a navegação. Experimentar aquele monstro dos mares seria algo de sensacional, um momento único, qualquer coisa de mágico...


14.30 - equipamento e ... "all a board"



António Pinto, tripulante nº 3. Equipamento ... checked. Let´s go...



Lá começou a experiência... primeiro em ritmo lento sem o aproveitamento do vento, lá nos afastamos da marina. Já ao largo... e dando força aos braços (sim, pois nós eramos membros daquela tripulação de corpo e alma, mais de corpo!!!!) lá conseguimos içar as velas, aqueles monstros de lona com 12 metros de altura e cujo vento empurrava com muita pujança e com sons estridentes...


Sucessão de manobras, mudanças bruscas de direcção, andamento em "duas rodas", inclinações bem suspensas e ....desliza como um condor em equilibrio harmonioso, a alta velocidade pelas águas agitadas do mar alto, ou nas tranquilas do estuário do Tejo.



Indescritível ... aquela harmonia entre os vários elementos da Natureza! A água, o ar, o fogo do sol, a terra ao longe ... eram sentidos como um cocktail em que tudo vivia de forma plena e a sorrir para mim! Sensações ... únicas! Experiência... soberba!

Trabalho de equipa. A voz de comando era apenas uma, e através de sons, mais ou menos perceptíveis, todos os elementos lá os entendiam e executavam a tarefa solicitada. Para mim duas palavras: "arrier" e "charrier" sons que ao fim de alguns minutos já me entravam nos tímpamos quase que mecanicamente. Nada mais significavam que uma ordem para manobrar a vela, minha tarefa no barco. Força de braços e ... força de braços ... sem parar!

A tripulação constituía uma equipa e nós parte dela ... Fantástico! Assim se percebe os inúmeros sucessos desta equipa.


Obrigado Groupama!

Brevemente disponibilizo mais e melhores fotos! (não sei do cabo de dados, isto por aqui está um pandemónio!!!!!Lá vou ter de dar emprego a uma ou duas ucranianas!!!!)

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