Como sabem, P. Abrunhosa é um dos meus "poetas" de eleição. Por muito pouco que procuremos ... acabamos por encontrar algo que nos conecta com um momento, uma pessoa, uma vida... Aqui fica um desses momentos...
Não sei quanto tempo fomos,
Nem sei se te trago em mim,
Sei do vento onde te invento, assim.
Não sei se é luz da manhã,
Nem sei o que resta em nós,
Sei das ruas que corremos sós,
Porque tu,
Deixas em mim
Tanto de ti,
Matam-me os dias,
As mãos vazias de ti.
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