sábado, 21 de fevereiro de 2009

Carnavalices...

Pois bem caros amigos ...

Esta é uma época estranha ...muito estranha!

Nunca fui dado a estas coisas, mas os meus formandos conseguem de mim proezas muuuuuuito estranhas! Tantos anos a construir uma imagem e ... de repente...

Reparem bem na figurinha que me obrigam a fazer!

Numa imagem vêem uma personagem já famosa, no desenvolver de um teatrinho no CFPSA (Curso EFA B3 Pastelaria/Panificação), o excente chefe de cozinha: "Pepe Ultra-Rápido".

Num outro registo, bem mais adequado ao perfil, o espírito de missão toma conta de mim e vagueia, espalhando a sua mensagem. Este, no âmbito do For-Mar com o Curso EFA B2 Operador de Transformação de Pescado (2008/2009).



Ele há coisas ...

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Esta postagem foi feita no âmbito de uma actividade de formação realizada com um grupo Efa no Centro de Formação Profissional para o Sector Alimentar (CFPSA-Porto). Aqui fica...


No âmbito do tema da diversidade cultural foi proposto ao grupo a realização de um trabalho ambicioso. Este, consistia na construção de um mapa-mundo/mural que espelhasse a diversidade de trajes (vestuário) e construção arquitectónica típicos de vários pontos do globo. Sem querer ser rigorosamente exaustivo nessa busca, tínhamos como principais objectivos a constatação da multiplicidade de realidades e, numa segunda fase, o esforço de nos colocarmos no papel daquelas diversas realidades, procurando imaginar como seria o dia-a-dia daquelas populações. Uma excelente atitude de cidadania!
O primeiro resultado do qual vos dou conta é então o mapa construído. Intitulado “Um só mundo … múltiplas culturas” retrata-nos de forma imagética a diversidade de geografias vividas por cada um dos povos mundiais.

Mais importante que esse “mosaico” cultural é o esforço, por vezes superior à mente humana, que é o de se colocar em perspectiva, vivenciar o ponto de vista do outro, vivenciar a realidade de outro por breves minutos que seja. Esse descentrar dará certamente origem a diversos “cocktails” de situações que nem sequer existem, libertará um conjunto de ideias pré-concebidas sobre conceitos tipificados que vigoram na opinião pública em geral. Exaltem-se esses estereótipos…

(artigo publicado enquanto formador de Cidadania e Empregabilidade, do curso EFA B3 do CFPSA)

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Será?

Aqui vai a letra de uma música/poesia que me diz muito...
Pedro Abrunhosa - Será
Será que ainda me resta tempo contigo
ou já te levam balas de um qualquer inimigo
Será que soube dar-te tudo o que querias
ou deixei-me morrer lento no lento morrer dos dias
Será que fiz tudo o que podia fazer
ou fui mais um cobarde nao quis ver sofrer
Será que lá longe ainda o céu é azul
ou já o negro cinzento confude o norte com o sul
Será que a tua pele ainda é macia
ou é a mão que me treme sem ardor nem magia
Será que ainda te posso valer
ou já a noite descobre a dor que encobre o prazer
Será que é de febre este fogo
este grito cruel que da lebre faz lobo
Será que amanha ainda existe para ti
ou ao ver-te nos olhos te beijei e morri
Será que lá fora os carros passam ainda
ou estrelas cairam e qualquer sorte é bem vinda
Será que a cidade ainda está como dantes
ou cantam fantasmas e bailam gigantes
Será que o sol se põe do lado do mar
ou a luz que me agarra é sombra de luar
Será que as casas cantam e as pedras do chão
ou calou-se a montanha rendeu-se o vulcão
Será que sabes que hoje é domingo
ou os dias nao passam são anjos caindo
Será que me consegues ouvir
ou é tempo que pedes quando tentas sorrir
Será que sabes que te trago na voz
que o teu mundo é o meu mundo e foi feito por nós
Será que te lembras da cor do olhar
quando juntos a noite não quer acabar
Será que sentes esta mão que te agarra
que te prende com a força do mar contra a barra
Será que consegues ouvir-me dizer
que te Amo tanto quanto outro dia qualquer
Eu sei que tu estarás sempre por mim
não há noite sem dia nem dia sem fim
Eu sei que me queres e me Amas também
me desejas agora como nunca ninguém
Não partas entao não me deixes sozinho
vou beijar o teu chão e chorar o caminho.
Será, Será ...
Lindo ... Digo eu...

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

O Certo e o Errado - valsa desencontrada!

De entre os itens elencados assinale os, que segundo a sua opinião, são atitudes correctas:

1- Cortar plantas num jardim;

2-Queimar a floresta;

3-Assaltar uma farmácia;

4-Mandar a baixo uma torre de escritórios;


Se não assinalou nenhum poderá estar no caminho certo, mas se assinalou todos ou apenas alguns, pode também estar no caminho certo!

Vejamos.


Se eu disser que a acção 1 está a ser desenvolvida por um jardineiro, a sua opinião altera-se?

Se referir que a acção 2 é praticada pelos agricultores de subsistência que praticam a agricultura itinerante de queimada, a sua opinião muda?

Se acrescentar que o assalto à farmácia foi para recolher um medicamento e salvar uma vida em segundos, a sua opinião muda?

Se acrescentar que a torre foi implodida, de forma planeada, para dar lugar a um hospital, a sua opinião muda?


Sem ver as respostas dadas, concluo por vocês o seguinte: Tudo é relativo!!

Essa relatividade é um jogo, um movimento de cintura entre o que é certo e o que é errado ...

Já agora vale a pena pensar nisto...

Digo eu... são coisas que eu penso... coisas que digo...

London, Fev '09

A viagem que de seguida vou narrar foi realizada num contexto diferente do habitual. Foi realizada no âmbito de um Curso de Formação e Educação de Adultos de Nível Secundário que está na sua fase de conclusão e que eu tive o prazer de coordenar.
Obrigado a todos os que me proporcionaram esta experiência ...
Obrigado amigos ...

Digo eu... são coisas que eu penso... coisas que digo...


London,

5 de Fevereiro de 2009.

Qual iniciativa, qual sonho, qual ideia, qual Objectiv@, qual... qualquer que tenha sido o propósito... chegamos!Na realidade, enquanto alguns tentam minimizar e usar o “complicómetro”, há alguém que ousa o impossível e, como por artes mágicas, tal desejo torna-se tangível.No âmbito do Curso EFA NS TA (2007-2009) realizado no Forpescas/FOR-MAR, o grupo decidiu desejar o impossível, o improvável, a novidade...A mim, enquanto (ir)responsável por este grupo, só me restou uma opção -dizer sim (ainda não aprendi a dizer NAO! E desta vez ainda bem!). Mas mais do que dizer que sim, tal tarefa tornou-se, para mim, mais um objectivo a atingir no Curso com o grupo. Como se para mim viajar não fosse em si mesmo um objectivo (de vida!)

Bom ... a ideia surgiu e com o tempo foi ganhando corpo e firmeza. Projecto abraçado, não por todos (cujo facto lamento) mas, com a dedicação de muitos revelou-se sério, capaz e com sentido!

5 Fev’09…

Cá estamos em Londres, um grupo de 13 pessoas com boa disposição, alegria e uma boa dose de loucura (enfrentar as agruras do tempo com temperaturas negativas, naquele que se revela ser o Inverno mais rigoroso das últimas décadas).Durante o voo ocorreu-me uma daquelas idiotices do costume e disse: “Este é um grupo 100%. Segundo as leis mais básicas da Matemática estamos 55% dos formadores e 45% dos formandos, ou seja … 100%”. É obvio que nas conversas de todos são lembrados todos aqueles que, por uma ou outra razão não estiveram connosco. De forma diferente, também contribuíram para este projecto … também são parte do grupo.Voltando à viagem … o denominador comum é o frio! Temperaturas que rondam os zero graus e com uma sensação de frio na ordem dos dez graus negativos, lá iniciámos o plano/roteiro traçado.Assim, depois da instalação no Hotel seleccionado - “Eden Plaza Hotel” em Kensington, a manhã seguinte deu início à nossa jornada.


6 Fev ‘09

Começamos por experimentar as sensações do Metro de Londres “… Mind a Gap”, que nos conduziu até ao primeiro ponto de paragem – Buckingham Palace. Depois de umas snapshots aos aposentos reais, ricamente decorados pela neve nos jardins, lá percorremos esse espaço sempre com o ranger de dentes, não por temor à majestade, mas pelo frio que nos acompanhava.O nosso périplo lá continuou pelo St. James’s Park cujas águas lacustres eram espessas, geladas e onde os patos não nadavam, mas andavam em passos desconfiados…
Passagem breve pelos Horseguards, onde podemos assistir ao render, seguindo de imediato por Downning Street, cujas obras perduram no tempo (já existiam em Agosto de 2008 quando visitei pela última vez) e cujo zelo pela segurança parece ser cada vez mais apertado, factos que impossibilitam o desfrute dessa emblemática residência do número 10. Seguimos sem perder tempo para a Abadia de Westminster, Parliament e Big Ben. Nesse momento – 12 horas em ponto, sentimos o pulsar do mais famoso e pontual relógio do mundo. O frio ainda nos acompanhava … e a chuva … e a neve!
Com coragem e com o conforto da refeição, lá desafiamos a gravidade e ousamos ver Londres do céu. O Londons Eye, novo ex-libris da capital do Reino Unido, foi o passo seguinte. Poucos foram os corajosos a desafiar as alturas mas, certamente que a experiência valeu a pena … não foi Susana? (tremeu um pouco mas nada de grave). As vistas da névoa e da neve (pouca) que insistia em cair fizeram alargar horizontes e permitiram ter uma panorâmica de grande parte do espaço urbano londrino.


Outra landmark da cidade foi o destino seguinte – London Bridge. Admirável, pela originalidade e imponência, unifica duas partes bem distintas. A nossa visita fez-se de saltos na história e deixando este emblemático ícone, retrocedemos na linha do tempo até à Tower of London. Aí o misticismo assume ainda mais enfoque e toda uma imagética nos ocorre.

Dando um novo salto temporal, bem mais para o presente futurista nos deparamos com a zona de Piccadilly Circus. Toda a simbologia da imagem comanda e dá riqueza àquela área “neonnizada”, fruto da cultura liberal do capitalismo. Local ideal para as compras (a preço reduzido, pois também por aqui as agruras da economia se fazem sentir … quem diria!), lá percorremos algumas artérias até desembocar na Tragfalgar Square, junto à National Gallery. Agora sim … a neve aparecia mais amiúde e o frio era cortante…A noite caía e o regresso para uma refeição reconfortante era o desejo, não antes sem experimentarmos o undergroud como ainda não o tínhamos sentido – hora de ponta!! “(Re)Mind a Gap”.

Depois da degustação e dos efeitos do calor da refeição, as forças saíram reforçadas e a noite de descanso (!!!!????!!!!) foi possível.7 Fev ‘09No dia seguinte, prontos para mais uma jornada lá recomeçamos …O frio continuava …Pela manhã bem cedinho e seguindo o plano “Dettol”, dirigimo-nos a Nothing Hill, mais concretamente até “Portobello Market”. Este local, único, místico, curioso, frenético … tinha um ritmo agitado. Depois de alertados, pela polícia, para a existência de “Pickpockets” (“remexedores de bolsos”), lá fomos acotovelando este e aquele em busca de observar as “esquisitices” passíveis de serem adquiridas. Tudo o que é possível de imaginar … está lá!!! Outra característica deste lugar é a excentricidade, uma paranóia colectiva, um cocktail de loucuras, que transborda e se vê nas características das casas, das pessoas, do ambiente.Quando olhamos para o relógio, era já hora de saciar o bichinho da alimentação. Mais uma vez e com recurso fácil à “fast-food” lá “enchemos o papo”.

O plano continuava, agora numa fase de ajustes e reajustes até à definição do ponto seguinte - British Museum. Este local foi uma surpresa assinalável. Parte um - era grátis; parte dois era a aula de história Mundial que nos custou a apreender nos tempos de estudante. Quanto a ponto um, podemos dizer que é uma lição; quanto ao ponto dois, podemos dizer que é uma aula com recurso a diferentes recursos (passe a repetição), pleonasmado sim de exemplos, marcas, sinais, momentos, vestígios, tudo alinhado numa continuidade temporal. Neste percurso mais ou menos (des)alinhado lá percorremos diversas civilizações, diversas geografias temporais. Uma tarde não é suficiente, mas as pernas já se queixavam … pedindo que entrássemos na “civilização do Spa”. Mas … apesar das queixas físicas o percurso diário não acabou e a cereja em cima do bolo foi o Hyde Park. Podendo agora desfrutar de toda a frieza climática, mais intensa do que a do famoso “Jack – o estripador” e relaxando ao sabor dessa brisa tínhamos um objectivo – encontrar uma “cache” na imensidão do parque (o Geocaching do Engenheiro sempre presente!). A noite caía e os resultados tardavam em aparecer, mas perante a desilusão, havia alguém que se divertia – era ver o Domingos e o Rui numa luta de bolas de neve … o que os putos se divertiam! Depois de tanta insistência lá … desistimos. Desta vez (e pareceu-me ser a única) uma cache ficou por encontrar. O Miguel fez beicinho, mas lá o animámos com o calor do grupo, no caminho para os nossos aposentos.

Seguiu-se uma hora de relaxamento nos quartos para se seguir a hora da refeição mais desejada. Após o jantar, os resistentes (todos excepto os mete-nojo António e Joana) lá foram conviver com os beefs até um bar da zona. O que lá se passou, apenas no dia seguinte o soube … e adormeci!Mas tive que acordar pois fui invadido por grande parte do grupo para uma espécie de “Tertúlia sobre assuntos mundanos”. Nem sei quantos eram a entrar pelo quarto dentro… mas entre os entraram e saíram, lá ficaram quatro. A conversa durou … durou e os assuntos (importantes) vão ficar em segredo (cada um que faça o melhor uso deles…!). Foi uma troca de experiências interessante, uma excelente sessão de cidadania.

Passadas algumas horas … o pessoal ia aterrando … até à manhã seguinte!


8 de Fev. – Dia do Regresso

Numa espécie de sondagem à boca das urnas, cerca de 95% do grupo era da opinião que a viagem deveria continuar mais um ou dois dias. Bom sinal!Esta manhã, ainda livre, serviu para cada um explorar as vistas/visitas que iam de encontro à sua vontade individual. Assim, enquanto uns preferiram um passeio a pelas ruas da cidade, outros continuaram a exploração cultural (Mme Tussaud’s, Museu de História Natural, Imperial War Museum, …).O Big Ben … cruel … assinalava as 14 horas – hora de reunir as tropas e preparar o regresso. A vontade de voltar era muito reduzida, mas nada havia a fazer … só nos restava regressar à vida real!

Lá apanhamos o transfer em direcção ao aeroporto, gozando nesse trajecto das últimas vistas (Piccadilly, Chinatown, …).

A viagem de avião e … aterramos no nosso ponto de origem e … pronto … despedimo-nos…

Esta viagem vai ficar gravada na memória de todos, mas nem que fosse apenas na memória de um, já tinha valido a pena. Ficará marcada em cada um de forma diferente, pois também todos nós somos diferentes… mas apesar das nossas diferenças … ousamos em comum sonhar e conseguimos realizar um projecto comum.

Realizar.
Digo eu …
Até sempre … EFA NS TA
António Pinto

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Dinâmicas de grupo - a verdade escondida!


Sempre gostei de pessoas! Passo imenso tempo a observar as suas dinâmicas ... mas quanto mais observo ... menos descubro! Tem dias …
Por essa razão o meu coração é grande e cabem lá todos! Contradição? Vejamos.
Enquanto alguns não percebem as razões dos outros e tomam a decisão de os marginalizar, eu procuro praticar o "segredo da inclusão".
Qual é esse segredo?
Pensar que todas as pessoas têm razões para agir desta ou daquela maneira. Logo ... merecem a minha confiança, o meu apreço ... o meu amor!
Sou inclusivo ou tenho o coração grande?
Sou prático! Porque razão vou ser "mau" para alguém pelo facto desse alguém ter (eventualmente) prejudicado outro. É assim que habitualmente se faz na sociedade, daí as políticas de integração e reinserção serem o que são!!!! (Aprendi muito na cadeia ... dou lá formação, não é crime!!).
Vejamos a seguinte sequência de acontecimentos:
-O cidadão A prejudica (eventualmente) o cidadão B;
-O cidadão B conhece o cidadão C e narra a sua história;
-O cidadão C que se "dava bem" com o cidadão A, esfria a sua relação com ele.
-O cidadão D assiste a tudo isto de fora, de longe, mas como simpatiza mais com C, logo age fazendo justiça contra A;
-(...)

Passado muito tempo (1 dia, 1 ano ... nunca) o cidadão B reconhece que o A nunca o tinha prejudicado e voltam a entender-se ... as voltas que o mundo dá!
Entretanto ... "muitos filmes foram feitos", muitas coisas foram ditas, muitos mal-entendidos aconteceram ... muitos desencontros se deram.
Deixem-me acreditar na minha teoria ... por favor!!
Deixem-me acreditar que as pessoas que gosto são boas e desinteressadas. Deixem-me "levar com pancada" se for caso disso!
Deixem-me ter essa contribuição para um mundo, que não sei se é melhor ou pior, mas é aquele em que gostaria de viver.
Sejam inclusivos ... partilhem o segredo, ou se não forem capazes ... ignorem, não falem, não critiquem, não "desambientalizem".
Apenas há lugar para dois tipos de pessoas: as de quem gosto (felizmente são muitas) e as que não gosto ou não conheço. Em relação às primeiras, transmito-lhes o segredo em forma de calor ... dou-lhes amor; no tocante às segundas ... deixo-as longe do meu pensamento! Perante estas fico indiferente, logo não gasto energia a criticar ... canalizo-a para dar às primeiras!
Enquanto "condutor" de pessoas procuro passar o segredo. As reacções são duas: alguns vêem sentido na teoria, outros não. Os primeiros podem agora passar à segunda etapa - passar a mensagem, tornando-se isto numa espécie de pirâmide invertida em que sou apenas um ponto, um vértice, um suporte para a estrutura que se alarga para o topo. Os segundos - sejam felizes!
Percebem agora porque uma das minhas obras de eleição é "Favores em Cadeia". Mal sabia que à segunda-feira é o dia de ir para a cadeia (Custóias) - palco ideal para os favores, mas deixo isso para as estruturas já montadas.
Tudo é relativo, tal como o segredo deste segredo, tal como eu ou as minhas ideias, ou qualquer um dos leitores deste post.
Se assim é, façamos diariamente exercícios de relativização ... vamos começar!
1- Todos somos diferentes (óbvio!);
2-Não podemos gostar de toda a gente de igual forma (claro como a água!);
3-Devo gastar energia com quem gosto (não sou idiota!);
4-Devo ignorar quem não quero no pensamento (lógico!)

Logo ...
"devo ser cauteloso em criticar e generoso em elogiar"
...porque...
-que direito temos de julgar?;
-quem nos habituou a herdeiros do justiceiro?
...mais um exercício (idiota!!! e um bocado panisgas!!!) ... pratiquem...
Por cada crítica feita devemos beijar cada uma das pessoas de quem gostamos (uma espécie de lei de compensação).
Como eu gosto de muita gente, não me chegavam as 24 horas do dia para beijar ... todos!
(Já estou a imaginar algumas pessoas a provocar a ira em mim só para serem beijadas!!!)
Logo, para não criar injustiças, opto pelo facilitismo - não critico ... muito ... às vezes ... com alguns ...!
Não que não goste de beijar, mas porque tenho o meu tempo todo contadinho ... para as coisas boas.
O que são coisas boas?
Aquilo que faço: FAZER/CRESCER COM/AS PESSOAS
Eis o segredo!