"Exige muito de ti e espera pouco dos outros. Assim, evitarás muitos aborrecimentos"
Esta frase célebre tem em si algo tão simples. É na simplicidade que estão as coisas mais belas. Na simplicidade das palavras, na simplicidade dos gestos, na simplicidade dos actos, na simplicidade do dar e na igual simplicidade de receber.
Se por um lado a frase tem toda uma lógica e razão de ser, não deixa de ser, igualmente, um pensamento cruel, corrosivo e auto-destruidor pois parte de uma principio de sobrevalorização do eu em relação ao outro, na capacidade que o eu dispõe e que jamais o outro irá dispor!
Exigir muito de nós próprios é algo expectável, algo essencial, é em si próprio uma razão de vida! Esperar o mesmo dos outros é uma utopia, pois os outros, esperam eles próprios algo de si que não tem necessariamente a ver com o que nós esperamos dele!
Confuso? Muito... assim são as relações humanas!
Para além de tudo isto existe o facto de quando exigimos muito de nós próprios elevamos demais a fasquia em relação ao que exigimos dos outros. É legítimo? Ainda não sei responder a essa questão. Estou a começar a esboçar uma teoria!
O duro, o difícil, é a gestão de expectativas em relação ao que nos podem dar os outros. Criámos expectativas em função daquilo que queremos, daquilo que damos, mas isso não significa que sejam na medida do que recebemos. Temos por princípio natural e inerente achar que estamos exportar mais do que importar, isto é que damos mais do que recebemos, mas isso pouco importa (trocadilho giro), as relações humanas não se baseiam em conceitos económicos, embora muitas delas se norteiem por critérios desse tipo (mas isso são outras histórias... afinal de contas "diamonds are the girls best friend").
Voltando ao pensamento anterior - gestão de expectativas - é sem sombra de dúvidas uma competência de difícil aquisição! Gerir expectativas que envolvam emoções é uma tarefa ainda mais complicada. Percebem agora todo o sentido da frase inicial. Mas é aí que está a piada! Podia ser fácil? Podia...mas não era a mesma coisa. Nem tudo pode correr como nós queremos, pelo menos a este nível! Temos que gastar algumas energias a pensar numa solução para este tipo de dilemas. Temos de ser capazes de treinar nossa mente para estes cenários, temos de "coaching" o nosso sistema cerebral para estes desafios... temos de... saber viver com a desilusão (mas só depois de esgotadas todas as opções anteriores!), temos de caminhar, crescendo, evoluindo, desenvolvendo capacidades que até nós próprios julgamos, por vezes, não possuir e isso é VIVER!
Temos de nos alegrar com o que temos, lutar pelo que ainda não temos. Temos que dar tudo e esperar que nos dêem... algo. Temos que saber, humildemente, exigir dos outros, mas acima de tudo temos a obrigação de exigir tudo de nós mesmos.
Voltando ao princípio...
Se o objectivo é querer deixar de ter aborrecimentos o caminho é fácil - não acreditar na humanidade e ser mais um entre a "carneirada"! Se por outro lado queremos ser diferente, fazer diferente, fazer mais e melhor, deixar uma marca... então a solução é exigir muito de nós próprios e esperar ter algo dos outros. O algo é uma parte do todo...pode ser que um dia chegue a ser todo!
Apeteceu-me!
Esta frase célebre tem em si algo tão simples. É na simplicidade que estão as coisas mais belas. Na simplicidade das palavras, na simplicidade dos gestos, na simplicidade dos actos, na simplicidade do dar e na igual simplicidade de receber.
Se por um lado a frase tem toda uma lógica e razão de ser, não deixa de ser, igualmente, um pensamento cruel, corrosivo e auto-destruidor pois parte de uma principio de sobrevalorização do eu em relação ao outro, na capacidade que o eu dispõe e que jamais o outro irá dispor!
Exigir muito de nós próprios é algo expectável, algo essencial, é em si próprio uma razão de vida! Esperar o mesmo dos outros é uma utopia, pois os outros, esperam eles próprios algo de si que não tem necessariamente a ver com o que nós esperamos dele!
Confuso? Muito... assim são as relações humanas!
Para além de tudo isto existe o facto de quando exigimos muito de nós próprios elevamos demais a fasquia em relação ao que exigimos dos outros. É legítimo? Ainda não sei responder a essa questão. Estou a começar a esboçar uma teoria!
O duro, o difícil, é a gestão de expectativas em relação ao que nos podem dar os outros. Criámos expectativas em função daquilo que queremos, daquilo que damos, mas isso não significa que sejam na medida do que recebemos. Temos por princípio natural e inerente achar que estamos exportar mais do que importar, isto é que damos mais do que recebemos, mas isso pouco importa (trocadilho giro), as relações humanas não se baseiam em conceitos económicos, embora muitas delas se norteiem por critérios desse tipo (mas isso são outras histórias... afinal de contas "diamonds are the girls best friend").
Voltando ao pensamento anterior - gestão de expectativas - é sem sombra de dúvidas uma competência de difícil aquisição! Gerir expectativas que envolvam emoções é uma tarefa ainda mais complicada. Percebem agora todo o sentido da frase inicial. Mas é aí que está a piada! Podia ser fácil? Podia...mas não era a mesma coisa. Nem tudo pode correr como nós queremos, pelo menos a este nível! Temos que gastar algumas energias a pensar numa solução para este tipo de dilemas. Temos de ser capazes de treinar nossa mente para estes cenários, temos de "coaching" o nosso sistema cerebral para estes desafios... temos de... saber viver com a desilusão (mas só depois de esgotadas todas as opções anteriores!), temos de caminhar, crescendo, evoluindo, desenvolvendo capacidades que até nós próprios julgamos, por vezes, não possuir e isso é VIVER!
Temos de nos alegrar com o que temos, lutar pelo que ainda não temos. Temos que dar tudo e esperar que nos dêem... algo. Temos que saber, humildemente, exigir dos outros, mas acima de tudo temos a obrigação de exigir tudo de nós mesmos.
Voltando ao princípio...
Se o objectivo é querer deixar de ter aborrecimentos o caminho é fácil - não acreditar na humanidade e ser mais um entre a "carneirada"! Se por outro lado queremos ser diferente, fazer diferente, fazer mais e melhor, deixar uma marca... então a solução é exigir muito de nós próprios e esperar ter algo dos outros. O algo é uma parte do todo...pode ser que um dia chegue a ser todo!
Apeteceu-me!