sexta-feira, 27 de setembro de 2013

A chuva... a perspetiva otimista da coisa!


A chuva… a perspetiva otimista da coisa!

Hoje, mal o dia começou, comecei a ouvir lamentos! É uma questão cultural! -dizem alguns. Eu diria que é outra coisa…mas não tenho tempo de explanar o meu ponto de vista.

 Alguém dizia “nunca mais acaba esta chuva” ou, “este inverno vai longo” ou até alguém afirmava que “vamos ter o tempo assim, pelo menos até ao natal!”. (apenas aponto as citações passíveis de serem apresentadas, pois o léxico no porto de pesca de Matosinhos levar-nos-ia muito mais longe!)

Não concordo com nenhuma destas visões, as quais considero verdadeiras obscenidades. Perdoem-me os autores. Elenco então algumas vantagens do regresso da chuva. Vou apontar apenas três de uma lista imensa: uma razão pessoal, uma social e uma anormal.

1-      Pela primeira vez desde há muito tempo não tive necessidade de dar duche semanal obrigatório ao meu meio de transporte diário. Isso deu um prazer enorme! Era ver, hoje de manhã, as “cagadoras oficiais do For-Mar”-gaivotas, largando seus prazeres intestinais e … eis que senão quando, tudo desaparecia quase instantaneamente da pintura do meio veículo. Artes mágicas?-perguntam alguns. Não! As bátegas de chuva que hoje eram descarregadas em Matosinhos eram…poderosas. Quem ficou a perder foi o Sr. Mário da BP que ficou sem ‘gorja’!

2-      Finalmente, podemos considerar encerrada a época de incêndios florestais em Portugal, para bem de todos! Agora incêndios… apenas os que irão deflagrar no domingo à noite! Não haverá desta vez ‘soldados da paz’ que lhes valham. (zangam-se as comadres, descobrem-se os materiais combustíveis…. Nahhh, pensavam que se descobriam as verdades? Isso é que era bom!)

3-      Para regalo da humanidade, o fenómeno atmosférico referido veio estancar a poluição sonora que se tem vindo a sentir em virtude do ato eleitoral que se avizinha. Diminuem as buzinas, as músicas estridentes que ouço desde menino (relembro que sou produto do 25 de abril), os cantares, hinos, coros… anunciando a passagem dos candidatos! É vê-los desfilar ao som da música, pronuncio que nos vão dar música nos próximos quatro anos. A pergunta que se me coloca é se a “potência” da chuva que se abate sobre os candidatos será suficiente para os limpar de tanta porcaria entranhada! Ou será preciso contratar ninjas para ajudar? Haja música e ruas pavimentadas… é disso que o meu povo gosta!

Quanto à chuva…

…cara amiga…seja bem-vinda! Eu gosto de si, acho que nos torna mais rijos. Também eu encontro sentido no dito popular- “A humidade faz a força!”

Nota: este post foi escrito ao abrigo no novo acordo ortográfico (mais ou menos) e eu estava encharcadinho até aos ossos, pois lembrei-me que não tinha registado o euromilhões (se me sair um prémio jeitoso compro logo uma viagem para um destino de sol!)!

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