Artigo de opinião*
AVISO: violento, poderá conter
linguagem imprópria que poderá ferir susceptibilidades de pessoas mais frágeis.
DIAGNÓSTICO: “SÍNDROME DA
EX-MULHER”**
Classe política portuguesa sofre
de síndrome da ex-mulher.
Um estudo da Royal Fundation of
Health*** acaba de descobrir o problema da democracia portuguesa. Um estudo
feito, desde o 25 de Abril de 1974 até aos dias de hoje, identificou um gene
mutante que se revela no dia seguinte a uma eleição. De forma quase automática,
os políticos (todos honestos até esse momento!!!), como que, por osmose sofrem
um processo de degeneração instantâneo. Os sinais começam logo a manifestar-se:
tiques, agressividade, esquecimento, entre outros. O cientista chefe da equipa
responsável pelo estudo, Doctor A.Pinto***, assinala como sinal mais
preocupante o já identificado por muitos estudos, o “síndrome da ex-mulher”.
Associado a ele aparecem sinais de vingança e vontade de destruição sem
qualquer tipo de lucidez associado. Metem-se os pés pelas mãos com extrema
facilidade e o discernimento é quase nulo. Como exemplo mais recente desta
problemática, foi identificado o “case study”*** do ministro da educação – N.
Crato. Inúmeros exemplos podem ser elencados. Por exemplo, que justificação se
encontra para colocar trinta e mais seres vivos de um rebanho dentro de um
espaço confinado e orientados apenas por um pastor… professor! Há quem aponte
razões económicas…mas isso são teorias românticas! A realidade é que o
doente/paciente age por vingança contra o guardador de ovelhas. Porquê? Porque
ele transporta em si massa crítica, ou seja pensa, logo… é incómodo, em
oposição ao doente, cuja capacidade de reflexão se degrada a cada dia que
passa! Para que essa degradação não se note tanto…agride-se, nivela-se por baixo,
rebaixa-se, humilha-se, desrespeita-se. Tudo isso contribui para se subjugar o
“adversário”. O investigador acrescenta ainda mais sinais associados à doença:
o paciente age por impulso, precipita-se e …enterra-se. As palavras são mais
rápidas que o pensamento, pois esse, fruto do estado cada vez mais débil,
denota sinais parecidos com um atraso mental. Concretizando, o pensamento do
mesmo político é do género…-início de citação- “eu erro nas colocações dos
professores e só os coloco depois da aulas começarem (15 dias depois), mas não
faz mal…eles calam-se pois vou pagar-lhes desde o dia um. Em rigor, aqueles
anormais vão ter mais quinze dias de férias! Ainda me vão agradecer.” –fim de
citação.
Os responsáveis pelo estudo não
têm mãos a medir nos exemplos encontrados e finalizam com uma outra situação,
que também é reveladora de um quadro clínico grave. Quando o paciente – Prof.
Dr. Nuno Crato refere que ´”o ano letivo arrancou com normalidade”, é um sinal
evidente de alucinações (outro sinal clínico associado à doença)! Como pode
isso ser verdade, quando decorrem (neste momento) concursos abertos para mais
de 1500 vagas para professores. “Mil e quinhentos é residual”- diz o enfermo! Mil e quinhentos são muitos…oh estafermo!
Tudo é ódio, tudo é revolta, tudo
é mesquinhez, tudo é tão baixo… - apontam os responsáveis pelo estudo.
…felizmente a educação é muito
mais que o seu líder momentâneo (doente), embora a família sofra…
…felizmente há medicação para o
problema… em democracia chama-se eleições! Porém a democracia, também ela está
doente e se calhar a única cura (feliz e infelizmente) seja um medicamento
(genérico ou não) que se chama… REVOLUÇÃO… mas sem flores, porque como alguém
disse, os cravos foram bonitos, mas ainda estamos a pagar a despesa à florista!
Desculpem o incómodo…mas também
eu estou doente…pelo facto de não poder fazer aquilo que mais gosto – ser
professor! Felizmente, tenho outras atividades também elas de grande nobreza,
que me fazem sentir que vale a pena acreditar e insistir… ajudando à mudança!
António Pinto, 25 setembro de
2013, 18.34h
**Poderá igualmente aplicar-se ao
síndrome da ex-marido. Depende dos casos!
***Apenas refiro o nome em
inglês, pois assim reforça a sua credibilidade.
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