sexta-feira, 27 de setembro de 2013

"Síndrome da Ex-Mulher"


Artigo de opinião*

AVISO: violento, poderá conter linguagem imprópria que poderá ferir susceptibilidades de pessoas mais frágeis.

DIAGNÓSTICO: “SÍNDROME DA EX-MULHER”**

Classe política portuguesa sofre de síndrome da ex-mulher.

Um estudo da Royal Fundation of Health*** acaba de descobrir o problema da democracia portuguesa. Um estudo feito, desde o 25 de Abril de 1974 até aos dias de hoje, identificou um gene mutante que se revela no dia seguinte a uma eleição. De forma quase automática, os políticos (todos honestos até esse momento!!!), como que, por osmose sofrem um processo de degeneração instantâneo.  Os sinais começam logo a manifestar-se: tiques, agressividade, esquecimento, entre outros. O cientista chefe da equipa responsável pelo estudo, Doctor A.Pinto***, assinala como sinal mais preocupante o já identificado por muitos estudos, o “síndrome da ex-mulher”. Associado a ele aparecem sinais de vingança e vontade de destruição sem qualquer tipo de lucidez associado. Metem-se os pés pelas mãos com extrema facilidade e o discernimento é quase nulo. Como exemplo mais recente desta problemática, foi identificado o “case study”*** do ministro da educação – N. Crato. Inúmeros exemplos podem ser elencados. Por exemplo, que justificação se encontra para colocar trinta e mais seres vivos de um rebanho dentro de um espaço confinado e orientados apenas por um pastor… professor! Há quem aponte razões económicas…mas isso são teorias românticas! A realidade é que o doente/paciente age por vingança contra o guardador de ovelhas. Porquê? Porque ele transporta em si massa crítica, ou seja pensa, logo… é incómodo, em oposição ao doente, cuja capacidade de reflexão se degrada a cada dia que passa! Para que essa degradação não se note tanto…agride-se, nivela-se por baixo, rebaixa-se, humilha-se, desrespeita-se. Tudo isso contribui para se subjugar o “adversário”. O investigador acrescenta ainda mais sinais associados à doença: o paciente age por impulso, precipita-se e …enterra-se. As palavras são mais rápidas que o pensamento, pois esse, fruto do estado cada vez mais débil, denota sinais parecidos com um atraso mental. Concretizando, o pensamento do mesmo político é do género…-início de citação- “eu erro nas colocações dos professores e só os coloco depois da aulas começarem (15 dias depois), mas não faz mal…eles calam-se pois vou pagar-lhes desde o dia um. Em rigor, aqueles anormais vão ter mais quinze dias de férias! Ainda me vão agradecer.” –fim de citação.

Os responsáveis pelo estudo não têm mãos a medir nos exemplos encontrados e finalizam com uma outra situação, que também é reveladora de um quadro clínico grave. Quando o paciente – Prof. Dr. Nuno Crato refere que ´”o ano letivo arrancou com normalidade”, é um sinal evidente de alucinações (outro sinal clínico associado à doença)! Como pode isso ser verdade, quando decorrem (neste momento) concursos abertos para mais de 1500 vagas para professores. “Mil e quinhentos é residual”- diz o enfermo!  Mil e quinhentos são muitos…oh estafermo!

Tudo é ódio, tudo é revolta, tudo é mesquinhez, tudo é tão baixo… - apontam os responsáveis pelo estudo.

…felizmente a educação é muito mais que o seu líder momentâneo (doente), embora a família sofra…

…felizmente há medicação para o problema… em democracia chama-se eleições! Porém a democracia, também ela está doente e se calhar a única cura (feliz e infelizmente) seja um medicamento (genérico ou não) que se chama… REVOLUÇÃO… mas sem flores, porque como alguém disse, os cravos foram bonitos, mas ainda estamos a pagar a despesa à florista!

Desculpem o incómodo…mas também eu estou doente…pelo facto de não poder fazer aquilo que mais gosto – ser professor! Felizmente, tenho outras atividades também elas de grande nobreza, que me fazem sentir que vale a pena acreditar e insistir… ajudando à mudança!

António Pinto, 25 setembro de 2013, 18.34h

 

**Poderá igualmente aplicar-se ao síndrome da ex-marido. Depende dos casos!

***Apenas refiro o nome em inglês, pois assim reforça a sua credibilidade.

 

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