terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Exige muito de ti e espera pouco dos outros!

"Exige muito de ti e espera pouco dos outros. Assim, evitarás muitos aborrecimentos"

Esta frase célebre tem em si algo tão simples. É na simplicidade que estão as coisas mais belas. Na simplicidade das palavras, na simplicidade dos gestos, na simplicidade dos actos, na simplicidade do dar e na igual simplicidade de receber.
Se por um lado a frase tem toda uma lógica e razão de ser, não deixa de ser, igualmente, um pensamento cruel, corrosivo e auto-destruidor pois parte de uma principio de sobrevalorização do eu em relação ao outro, na capacidade que o eu dispõe e que jamais o outro irá dispor!
Exigir muito de nós próprios é algo expectável, algo essencial, é em si próprio uma razão de vida! Esperar o mesmo dos outros é uma utopia, pois os outros, esperam eles próprios algo de si que não tem necessariamente a ver com o que nós esperamos dele!
Confuso? Muito... assim são as relações humanas!
Para além de tudo isto existe o facto de quando exigimos muito de nós próprios elevamos demais a fasquia em relação ao que exigimos dos outros. É legítimo? Ainda não sei responder a essa questão. Estou a começar a esboçar uma teoria!
O duro, o difícil, é a gestão de expectativas em relação ao que nos podem dar os outros. Criámos expectativas em função daquilo que queremos, daquilo que damos, mas isso não significa que sejam na medida do que recebemos. Temos por princípio natural e inerente achar que estamos exportar mais do que importar, isto é que damos mais do que recebemos, mas isso pouco importa (trocadilho giro), as relações humanas não se baseiam em conceitos económicos, embora muitas delas se norteiem por critérios desse tipo (mas isso são outras histórias... afinal de contas "diamonds are the girls best friend").
Voltando ao pensamento anterior - gestão de expectativas - é sem sombra de dúvidas uma competência de difícil aquisição! Gerir expectativas que envolvam emoções é uma tarefa ainda mais complicada. Percebem agora todo o sentido da frase inicial. Mas é aí que está a piada! Podia ser fácil? Podia...mas não era a mesma coisa. Nem tudo pode correr como nós queremos, pelo menos a este nível! Temos que gastar algumas energias a pensar numa solução para este tipo de dilemas. Temos de ser capazes de treinar nossa mente para estes cenários, temos de "coaching" o nosso sistema cerebral para estes desafios... temos de... saber viver com a desilusão (mas só depois de esgotadas todas as opções anteriores!), temos de caminhar, crescendo, evoluindo, desenvolvendo capacidades que até nós próprios julgamos, por vezes, não possuir e isso é VIVER!
Temos de nos alegrar com o que temos, lutar pelo que ainda não temos. Temos que dar tudo e esperar que nos dêem... algo. Temos que saber, humildemente, exigir dos outros, mas acima de tudo temos a obrigação de exigir tudo de nós mesmos.
Voltando ao princípio...
Se o objectivo é querer deixar de ter aborrecimentos o caminho é fácil - não acreditar na humanidade e ser mais um entre a "carneirada"! Se por outro lado queremos ser diferente, fazer diferente, fazer mais e melhor, deixar uma marca... então a solução é exigir muito de nós próprios e esperar ter algo dos outros. O algo é uma parte do todo...pode ser que um dia chegue a ser todo!
Apeteceu-me!

sábado, 11 de dezembro de 2010

Qual a razão da pouca escrita?

Muitos me têm feito esta pergunta e eu não consigo dar resposta... a não ser algumas pequenas teorias, sobre o facto de o dia apenas ter 24 horas!
De facto não tem sobrado muito tempo para deambular pelas "estradas dos espatafúrdio" nem pelas "avenidas do indelicado", muito menos pelas "ruas da crítica". Não tem sido fácil arranjar momentos de inspiração, porque os de transpiração têm abundado!
Na realidade novos projectos vão tomando conta dos poucos momentos livres e este... tão meu...tão pessoal, tem ficado esquecido!
Respondendo ao apelo de tantos, prometo conferir um cunho de regularidade ao meu blog. Para já e enquanto não sobra tempo, sempre podem dar uma espreitadela no meu novo menino/projecto digital:
Para aqueles parvos que não têm vida e que são seguidores do antoclismo (vá-se lá saber porquê!!!) brevemente voltarei à escrita...
Bjs e abraços

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Geografia(s) da Europa...

Esta pausa estival permitiu-me ir de encontro de geografias, histórias, estórias, terras, gentes, recantos e encantos... do coração da Europa!

Estes dias, deambulando pelo velho continente, permitiram descobrir experiências, sempre a cada momento, engrandecedoras, enriquecedoras, que nos incorporam tomando a forma de nós mesmos... fazendo parte daquilo que, agora, somos!

Mais do que 1000 palavras, algumas imagens podem ilustrar vidas, paisagens, momentos, flashs de vivências e experiências únicas.

Olhem só... Lembram-se do Danúbio Azul. Ei-lo captado pela minha câmara. Uns dizem que só o vê azul quem está bêbado, ou apaixonado. Garanto-vos que nunca estive alcoolizado.

Esta foto, do quarto do hotel em Budapeste, foi um captar de um momento quase único, pois o mesmo rio jamais se deixou ver nessa cor.

Melhor do que a foto, apenas a imagem real que perdurará por muitos anos na memória.

O périplo iniciou-se em Praga (Rep. Checa). Esta cidade, sede de protagonismo em demasia em tempos idos, continua a "jorrar" memórias, testemunhos, episódios que nos prendem em cada canto, para cada lugar que se olha. Sejam palácios, igrejas, catedrais, capelas, ordens religiosas (uma infinidade, um exagero, tanto mais para quem se diz o "povo mais ateu do mundo"!), pontes, torres, brazões, estátuas, encantos vários... tudo arranjadinho muito ao jeito do "small is beatiful" que permite em percursos pedestres ligeiros, explorar todos os encantos e misticismo... e quão mística se mostrou Praga! Todas as pedras, todos, os edifícios, todas as arcadas, todos os pináculos têm uma lenda associada. Em cima deixo o símbolo maior de Praga, aquilo que lhe confere ainda mais originalidade - a famosa Torre do Relógio Astronómico, que de hora em hora, aglutina junto se si milhares de pessoas, para assistir ao espectáculo também ele místico, com esqueletos a tocar o sino, com santos e outras figuras a deambular diante de nossos olhos.

Tudo explorado e ... a viagem continua. Deixando Praga para trás, rumando em direcção a Brno, passando por Lednice (património da Humanidade, outrora porção de território do Liechestein... hoje disputado juridicamente) até chegar a Bratislava, depois de atravessada a fronteira, que há bem pouco tempo não o foi, chegamos à Rep. Eslováquia. Com sua capital a transpirar ternura, num estilo minimalista, percebe-se as diferenças em relação aos anteriores companheiros de pátria. Há independências que se percebem de forma clara, num estilo "muito mais é o que nos separa do que aquilo que nos une".


Em breves instantes e quase que, bastando esticar o pé, conseguimos tocas em 4 países: Rep. Checa, Eslováquia, Hungria e Áustria. Mas o rumo conduziu-nos até à Hungria, mais precisamente a Gyor. Cidade também ela abençoada pelo Danúbio, que nos acompanha desde Bratislava, corresponde a uma cidade média num misto entre história e modernidade, cuja serenidade se faz sentir. Primeira hipótese de provar o Goulash, mas com os 40º teve de ficar para outra altura.

O caminho faz-se caminhando e a viagem teve de seguir... Budapeste esperava-nos! Eis que o entardecer nos fez chegados à outra capital imperial, para os locais... a grande capital imperial. Se é, ou foi, a maior capital imperial, deixo para os historiadores descobrirem. Foi para mim, a capital desta viagem. Foi a maior surpresa de todo este percurso. Uma coisa de "paixão", um enamoramento, uma química que ía sentido ao conhecê-la, hora após hora, canto após canto, luz após luz...

Budapeste possui uma grandiosidade milenar, possui monumentos imponentes, únicos espalhados um pouco por toda a cidade. Esta grandeza não pode ser dissociada dos tempos áureos do Império Austro-Húngaro, em que Budapeste dividia o protagonismo com Viena, como capital do Império. Dividia o protagonismo mas não o coração do imperador, este pró-Viena, não era correspondido nessa paixão, pela imperatriz - a famosa Sissi, que tinha em Budapeste todo o luxo e requinte que pretendia.

Mas Budapeste não é só história, não é só grandiosidade, não é só palco onde tudo aconteceu: guerras, batalhas, disputas, revoltas, a cidade é mística, feiticeira, alternativa! Óptima para andar a pé, saltando de margem em margem do rio mais europeu -Danúbio, também ele mágico, elegante e cultural.

Falta o pulinho até à àustria (continua...)

Para terminar a viagem: última paragem: Zurich! Aqui, terminamos com a boca doce, pois os chocolates apoderam-se de nós e tudo o resto ficou...

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Team Building ... CTA

Brevemente.... CTA in action!
08-07-2010


quarta-feira, 7 de julho de 2010

Porto - Património Mundial

Visita do dia 7/7/2010
CFPSA - Turmas B3 e NS


Próxima paragem:
FOR-MAR, 12-07-2010
Turmas EFA NS (1 e 2)

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Team Building by Antoclismo ... CFPSA

28-06-2010
CFPSA - Turmas EFA B3 e NS


segunda-feira, 21 de junho de 2010

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Lifting

O ANTOclismo® fez um lifting.
Mudou de visual, para uma nova fase!
Boas visitas!

Mais uma fornada ... no mercado de trabalho!


Mais uma fornada…
A todos os que contribuíram para produzir mais uma fornada de TA’s… um obrigado!
Com as limitações que temos… fazemos muito!
Um grupo muitas vezes, não é mais do que um espelho dos seus líderes. Eu, enquanto líder deste grupo, tive lacunas… muitas. Como tal, o grupo que agora conclui também as teve.

Cá estão eles...

Em suma concluíram com sucesso 19 elementos, alguns muito bons elementos, outros apenas bons e outros suficientes. Importa referir que o sucesso foi de 100%, pese embora algumas estratégias de recuperação que tiveram de ser aplicadas. Em suma, mais 19 pessoas com mais habilitações escolares e profissionais disponíveis para integrar o mercado de trabalho e a continuar a aperfeiçoar-se.
Os números não são tudo mas dizem muito: 19 em 20! Cá está a marca, na linha do habitual o que faz aumentar o grau de exigência para o futuro.
Pronto para os novos desafios? Agora sim! Vamos lá! Melhor é sempre possível!
Parabéns a todos pelo sucesso.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Crise? Qual crise?

Crise? Qual crise? Estudo de caso.
Hoje trago mais uma pérola…tipicamente nossa!
Esta é uma história verídica, que fruto da minha observação atenta e curiosa, me leva a efectuar esta partilha.
Local: Avenida dos Aliados/Pr. General Humberto Delgado – Invicta.

As medidas do Governo para travar o desemprego estão a resultar em pleno, mas a factura a pagar… deixo que analisem.
Para iniciar a minha história solicito um recuo no tempo (mais ou menos um mês) até às festividades do 25 de Abril. Começo então aqui.

Dias antes, e com o intuito de preparar a celebração da Revolução, o reboliço na avenida começa, preparando um palco monumental onde serão gritadas as tradicionais palavras de ordem. Umas dezenas de funcionários montam a estrutura que servirá de palanque ao evento. Até aqui nada demais. Foram mais ou menos 2/3 dias a preparar. Como é óbvio foram igualmente 2/3 dias a desmontar. Até aqui tudo bem…nada a questionar.
No dia em que finalizavam a desmontagem, novo aparato surge na praça central da cidade. Uma outra empresa de "montagem e desmontagem" chega… afim de começar a montar a estrutura que irá receber as (a)normais forças sindicais que irão lançar as habituais palavras de ordem nas celebrações do 1 de Maio. Nota muito importante: este palco dista alguns metros do que estava acabando de ser desmontado. Aqui sim, houve planeamento, não fosse ser no mesmo sítio e ainda tinha uma disputa legal com chorudas indemnizações.
Dois dias volvidos e o palco tinha desaparecido…eis se não quando… nova empresa surge no horizonte. Mais uma estrutura para montar! Desta vez é a tradicional festa da Universidade – cortejo académico.
Recapitulando: palco 1 (25 de Abril), palco 2 (1 de Maio), palco 3 (4 de Maio). Bom… ainda não acabou.
Continuando…
Mais 2/3 dias para desmontar a última edificação e para que ninguém estranhe o reboliço… novo alvoroço surge. Agora há que montar o palco para sua santidade que vem de visita. Mais ou menos cinco dias de preparação e montagem para receber o chefe de Estado do Vaticano. O momento justificava algo em grande! O senhor lá foi embora e, daquilo que restou do saque feito por populares, houve que proceder à desmontagem da estrutura. Se pensam que acabou… enganam-se! Este momento espiritual encerraria a história com chave de ouro, mas…
Cá estamos, hoje, menos de uma semana depois do Papa ter ido embora e ainda mal refeitos da desmontagem das estruturas eis que … aí está o movimento, a agitação, a loucura! Toca a montar mais uma mega estrutura. É que neste fim-de-semana vamos receber uma prova de demonstração do WRC (Campeonato Mundial de Rally) e … a estrutura está a erguer-se.

De tudo isto resultam duas coisas: o Porto está em grande, só faltou a festa do título; e para além disso estamos todos loucos? Andamos há um mês a montar e desmontar estruturas e estruturinhas que, alimentam muitas bocas, mas que sorvem muitos dos nossos recursos. Há que tirar as lições positivas: promovemos o emprego! Enquanto uns montam e desmontam, outros pagam e financiam esta verdadeira política de planeamento urbano… uma manta de retalhos que se vai ajustando e justapondo e que dá vida à cidade! Vai uma dica… Continuem a montar e a desmontar, pois vem aí o 10 de Junho e logo a seguir o S. João…
Como diz o outro: “E o burro sou eu?”

terça-feira, 18 de maio de 2010

Jornadas de CTA

A pedido de várias famílias... não poderia deixar de aceder a "pressões" e incluir neste blog de referência mundial, as famosas, grandiosas, sublimes... JORNADAS CTA que decorreram no final do mês de Abril no nosso Agrupamento.

Eu, como membro desse "sensual" clube, deixo aqui a minha contribuição...quero dizer as evidências que gentilmente me cederam.

Antes de mais não será perda de tempo explicar o que significa CTA, pois explicar o significado de jornadas... dispenso! Para aquelas pessoas que ainda não sabem o significado deste grupo (sim...aquelas pessoas que na escola me perguntam... que língua viperina!) deixo aqui algumas hipóteses de resposta.

O que significa CTA?

a)cultos, trabalhadores e amorosos;

b)capazes, trabalhadores, astutos;

c)ciência, tecnologia e ambiente;

d)campeões, traquinas, assombrosos;


Qualquer alínea se adaptava, mas a opção correcta é a c). A julgar pela foto também poderia ser; comilões, trabalhadores (mastigação), alarves!






Voltando ao fio condutor (ou à falta dele!), as Jornadas CTA realizaram-se na EB 2, 3 Passos José (Guifões) e envolveram todo o agrupamento. Desses dois dias de muita actividade destacam-se alguns momentos tais como as palestras, workshops, sessões de sensibilização, exposições... (desses momentos não tenho imgens, pois apenas deixo aqui as minhas evidências...não é Valquíria?).

Envolveram-se todos os alunos do agrupamento com actividades que mais se adaptavam ao seu escalão etário.
Após esses dois dias de intensa actividade, o sentimento geral resumia-se numa palavra: SUCESSO! A terminar um lanche convívio, que se prolongou pela noite dentro, envolvendo os adultos dos cursos EFA que também tiveram o prazer de provar as diversas iguarias apresentadas por cada elemento do CTA... tiveram também a oportunidade de provar uma famosa bola de pástico, quer dizer bola de carne... que estava deliciosa!!!























Até à próxima CTA... Cá vos espero para um Team Building em Junho!

terça-feira, 11 de maio de 2010

Pescadinha de rabo na boca

Pescadinha de rabo na boca… o sistema que temos!
Há expressões felizes! Esta é uma delas…menos para a pescada!

Tanta coisa poderia ser dita sobre a mesma, por isso acho melhor não acrescentar mais nada!
Kidding…
Este chavão pode ser usado em diversos campos. Hoje, vou usá-lo apenas num contexto – a geopolítica actual. Nos dias que correm, vemos a cada virar de página o fenómeno da pescadinha de rabo na boca. No fundo os nossos “líderes” têm a sua boca no rabo dos seus amigos. Este constante “diz que disse” cheira mal… muito mal, pelo que a explicação reside no facto de terem a sua boca no rabo do vizinho (daí o odor!).
Para quando erguermos nossas armas e por fim a isto?
Para quando vamos ter a força e coragem para correr com eles?
Estou cansado deste sistema, estou farto do mesmo! Estou cansado de receber pouco, de receber tarde e más horas e de ter que, de cabeça erguida, saldar meus compromissos. Estou farto de alimentar de forma íntegra (com trabalho) este sistema que apenas promove o despesismo, o parasitismo e a dependência. Estou farto de sorrir quando a vontade é gritar. Estou cansado de ser optimista, quando todos promovem o negativismo e a miséria.
Estou farto… deste polvo que nos controla diariamente que começa no mesmo ponto em que acaba e que pelo caminho deixa um rasto de oportunismo, de aproveitamento, de ausência de condutas morais, de exploração daqueles que ousam ficar fora dele, e que deixa um rasto de conivência, conveniência e subserviência dos que dele dependem.

Sr. Sócrates, Sr. Presidente, Srs. Deputados, Srs. Gestores Públicos… nunca pensei chegar aos meus 35 anos e estar tão desiludido com toda a corja que vocês representam! Sempre acreditei em democracia, em liberdade, pois nasci com ela, cresci com ela e hoje… olhando para trás… desiludo-me, pois vejo-as apenas como palavras vazias de conteúdo e nada traduzidas em acções.

De quem é a culpa? Também é minha, claro que sim! Tanto mais que eu represento a “geração rasca”. E de facto a expressão assenta-me bem. Estou (à) rasca! A vontade é, deixando de lado, qualquer princípio de cidadania, pedir-vos que se lixem todos, porque eu mesmo à rasca vou continuar por aqui… a resistir e a crescer todos os dias mais um pouquinho, mesmo que me tirem o 13ª, o 14º... me tirem tudo! Mas há uma coisa que não conseguem tirar – os sonhos! Irei por aqui andar e sonhar…

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Pensamento do dia...

Se um dia acordares e te fizerem sentir que não fazes parte do sonho de alguém! Lembra-te que ainda tens o teu próprio e nele colocas lá quem tu quiseres e quem nele quiser estar!

terça-feira, 13 de abril de 2010

From Cuba...

A geografia de um embargo!

Fechei o triângulo…não o das Bermudas (onde já passei três vezes e nenhum fenómeno esotérico me aconteceu!) mas sim o triângulo Caribenho.
Faltava ir a Cuba e …fui! Curiosidade em conhecer essa terra que tantos encantos revelou a anteriores visitantes e cujas referências me indiciavam algo de sonho. Pode até ser assim mas…


A ilha de Fidel revela, sem sombra de dúvida, algum misticismo, algo emblemático, mas que, na minha opinião, não pode ser dissociado de todo o enquadramento político-económico sob o qual vive. Seria assim tão mística se não existisse o embargo? Seria assim tão idealista se não vivesse sob o clã Castro? Despertaria tanta curiosidade sem o mediatismo? Seria tão emblemática sem a sua posição geoestratégica?
As respostas a estas e outras questões em próximos capítulos. Ou seja … já a seguir.


Quando penso em Caraíbas, dá-me sobretudo prazer pensar em duas coisas: paraíso e cultura. Era o que esperava encontrar em Cuba. Em termos de paraíso… tenho de deixar cair alguma desilusão, pois as praias, apesar de serem fantásticas, a água deliciosa… há melhor, já estive em melhor!

Quando à segunda questão… beber algo culturalmente diferente, aí sim terei de concordar que recebi sinais com piada!
Quando se habla de Cuba fala-se dos Cubanos e na sua alegria contagiante. É verdade, mas por exemplo os Dominicanos denotam ainda mais alegria e gratidão por nos ter lá. Foi o meu feeling! Onde senti, culturalmente falando, maior frisson, foi em Havana. A capital histórica, sim, respira um ambiente… místico, uma atmosfera algo luxuriante instigadora a fenómenos culturais relevantes. Foi assim com Ernest Hemingway? Respira-se algo… interessantemente estranho! Havana, património da Humanidade, é um “chorrilho” de pontos de interesse. Para cada lado que se desvia o olhar vê-se história, vê-se passado, vê-se marcas, que de forma intencional foram resistindo ao evoluir (lento) daquela sociedade.


Outro fenómeno digno de relance é a atmosfera de “orgulhosamente sós” que se sente a cada virar da esquina, em cada cruzamento, em cada parede por pintar: “51 años de Luchas y victorias” ou “hasta la victoria siempre”. O sentimento anti-americano sempre presente, muito bem relembrado pelos lanças mísseis soviéticos que se conservam (em destaque) à entrada de Havana. A este propósito, é giro aferir da nova geopolítica e o piscar de olhos ao grande vizinho do grande inimigo - Canadá. As relações privilegiadas de Cuba com o exterior fazem-se a dois níveis: Canadá e Venezuela. A primeira por interesses económicos e a segunda por interesses políticos, mas ambas por interesses geoestratégicos, de alfinetadas aos USA. A relação com o leste faz-se apenas com algumas novas repúblicas ex-socialistas, mas não de todo com a Rússia, cujo esfriamento se nota claramente. Mais para oriente as ligações à China e mais ainda à Coreia do Norte sente-me, por exemplo nos transportes de passageiros da nova geração – autocarros de “ponta” norte-coreanos, que conservam de forma orgulhosa as suas instruções na língua natal e que funcionam, sem dificuldade, à base de um combustível mal refinado, que liberta uma nuvem em tudo parecida a um vulcão Islandês. O parque automóvel, gradulamente “adulterado” conserva-se ao estilo dos “sixties” libertando uma nuvem de gases igualmente actual, digna de bloqueios aéreos!

Queda uma questão – Quando acontecer o desaparecimento do clã Castro, o que vai acontecer a Cuba? A pergunta ousei fazê-la, e a resposta foi: “para perceber verdadeiramente Cuba é preciso viver cá! Não basta vir cá visitar!”
Se calhar é verdade! Viver diariamente as limitações de um longo embargo económico, para nós ocidentais é capaz de ser complicado. Não se passa fome em Cuba. Cultiva-se o necessário para a subsistência e se a dieta pode bem não ser idêntica à nossa fornece o essencial ao corpo e à mente. Quando a comida é pouca conforta-se o corpo com um mojito, piña colada, cuba libre, daiquiri ou simplesmente rum simples! Tudo o resto é merengue e ou salsa!
Até qualquer outro dia… hasta la victoria!

quarta-feira, 17 de março de 2010

Novo paradigma da educação!

Vou partir de um pressuposto, associado a uma questão… factos que me instigaram a reflectir (um pouco mais do que habitual)

“Todos pensam em deixar um planeta melhor para os nossos filhos… Quando é que pensarão em deixar filhos melhores para o nosso planeta?”

Num dos meus grupos de reflexão, durante o almoço habitual das Terças-feiras, eis que alguém conta uma história passada há algum tempo. Vou narrá-la “adulterando” alguns aspectos. Aqui vai…
Algures na década de oitenta… num país bem pouco distante, aliás muito distante de ser país, um jovem durante seu intervalo das actividades lectivas, decidiu “apalpar” uma colega nos seus peitos, facto que ela (digna de respeito) tratou de relatar ao responsável do estabelecimento educativo. Este, detentor de uma pedagogia activa, pregou um valente estaladão ao prevaricador, convidando-o de seguida a ouvir a sua explicação para tal acção. Explicou ele…
(lembram-se do diácono remédios? Incorporem essa personagem, por instantes!)
-” meu caro jovem, não deves afagar o peito da tua colega, pois vocês são muito novos para tal. Cresce e depois, quando os peitos da tua colega já estiverem madurinhos, poderás fazê-lo, se ela o permitir! Vá, podes ir…”
Cá está um exemplo de pedagogia, quase perfeito! Basicamente obedece à seguinte linha de pensamento:
prevaricação --» castigo (no imediato) --» e acção pedagógica de seguida.

Cá estamos nós em 2010 e… vejamos como as coisas são diferentes.
Convém fazer um grande parêntesis. Temos de reflectir sobre três premissas/dúvidas que se me colocam:
Tal acto é condenável (ou seja, não admissível para o ofendido)?;
Iria existir uma queixa?
Iria haver uma consequência?
Se a resposta a estas questões for SIM, então provavelmente não estaremos em 2010, nem neste sistema de ensino, nem neste país! Mas vamos partir do princípio que era mesmo assim! Como decorreria o procedimento?

Fase 1 – Queixa da ofendida ao responsável. Primeira dificuldade… quem é o responsável? Funcionário que vigia o recinto, director de turma, director? Bem não interessa! Fosse qual fosse o interveniente a resposta seria muito provavelmente uma destas (p.f. escolher a que mais achar oportuna):
“Queixinhas, vens cá fazer barulho por isso, pensas que não tenho mais nada para fazer? “ (versão daquele que tem sempre muito trabalho, mas que não faz a ponta de um chavelho)
“De certeza que a culpa é tua, tu metes-te com eles!”
(versão daquele que criou uma filha do tipo maria-rapaz)
“Deixa lá, mas se isso acontecer outra vez, vem cá dizer-me que eu…!”
(versão do justiceiro, muito justo, que não falha, mas… na próxima é que vai ser)
Oh! Deixa lá, tu até gostaste! (versão do protótipo de macho, quero dizer porco, com a sua habitual sensibilidade extrema!)

Fase 2 – Consequência do acto ilícito.
Manda-se inquirir testemunhas, cada uma com seu relatório sobre o sucedido. Apensa-se a versão da ofendida. Acrescenta-se o relatório do prevaricador. Procura-se/vasculha-se por entre a papelada para aferir se não há um qualquer relatório de algum psicólogo que em tempos acompanhou o prevaricador e, que em alguma alínea, aponta a explicação para o sucedido (ATENÇÃO- respeito e muito o papel do psicólogo, acho mesmo ser uma mais-valia para o sistema de ensino, apenas condeno os “prostitutos da psicologia”). Comunica-se ao Encarregado de educação. Nomeia-se um instrutor para o processo (Instrutor? O processo sabe conduzir e… vai direitinho para o arquivo… morto). Elabora-se mais um relatório com todos os factos ocorridos, mais os dignos de relevo na história educativa do prevaricador, mais, mais … tudo com timings apertadíssimos, mas que já distam da ocorrência no mínimo uma semana, a correr bem. Cá está a acção just in time! Convoca-se uma reunião para decidir as medidas e já ninguém se lembra do motivo da reunião, tanto mais porque, o prevaricador, já prevaricou mais duas ou três vezes. (lembram-se do estaladão que o outro levou na década de oitenta? Não que defenda a punição física, mas ele não se esqueceu e relembra ainda hoje o motivo… pelo que me contaram…!).
Voltando à consequência… já se tinham esquecido? É melhor esquecer…

Fase 3 – Medida pedagógica – Muito provavelmente a consequência mais adequada seria, obrigar o “ser vivo” a passar a limpo os cadernos de físico-quimica, ou o de geografia. Ao fazê-lo, claro que jamais voltaria a cometer o mesmo erro! Aquilo servira-lhe de lição!
Não se pode fazer mais nada exclamam os mais… conformados! Pois não, concordo eu! Por este andar não valerá mesmo a pena! Ah! Já passaram três semanas, desde o sucedido!

Epílogo
Já alguém ouviu falar de autoridade? Seja ela de que tipo for! Aplica-se aos professores, mas de igual modo às forças da ordem, aos pais, avós, às pessoas com responsabilidade social…
Já alguém reflectiu sobre o que estamos a construir? Crianças sem educação, grupos sem razão, políticos com corrupção…
Como vai ser o amanhã? Logo se verá!
No meu papel insignificante enquanto membro activo da sociedade, sublinho insignificante, relembro as palavras sábias de José Régio…

“Não sei por onde vou, não sei para onde vou,
(mas) sei que não vou por aí!
Será que eu podia não ser assim?
Podia...mas não seria a mesma coisa!

quinta-feira, 4 de março de 2010

A saga dos "termoventiladores"...

É vê-los desfilar… Parece moda, mas não é! Trata-se uma necessidade real.
Aqui surge um nicho, ainda pouco explorado e cuja implantação no mercado teria, certamente enorme sucesso. De que falo? Calma… já lá vamos! Leitores apressados!
Num dos meus locais de trabalho (não revelo qual… pois receio um procedimento disciplinar!!! Olha eu cheio de medo!), surge amiúde este fenómeno. É ver cada um dos trabalhadores carregadinhos, com as suas papeladas (não se trata de um trabalho burocrático… nada!) mais ou menos organizada/amontoadas e o seu “apêndice”. Aqui, neste particular é que surge a curiosidade da história. De que se trata? Nada mais, nada menos do que o termoventilador. Esse aparelho tão acolhedor que substitui-se à energia do sol nos dias menos ensolarados. Aconchego de tantos, o aparelho passou a fazer parte da “indumentária” dos profissionais da educação. Brevemente vamos ver a elite dos aparelhos: Termo Dolce Gabana, Louis Vitton Termo, TermoGant, … Já estou a imaginar um conjunto de “protocolos encapuçados” do género:
“Sr. Professor se divulgar o termoventilador da nossa marca junto dos seus colegas de grupo, oferecemo-los a todos os colegas no próximo ano lectivo. Não se esqueça…só têm de o adoptar!”
Porque surge esta moda?
A minha teoria, e é só minha…tão elaborada resume-se ao seguinte:
“O pessoal tem frio!!
Não existem condições de trabalho dignas, decentes… como se vivêssemos perto do Golfo de Bótnia, mas na realidade trata-se do Porto de Leixões”.
Temos o Plano Tecnológico, temos Quadros Interactivos, temos E-escolas e Magalhães, temos projectores multimédia (mesmo que a maior parte dos utilizadores…ainda não tenha percebido as suas funções. Isto é um aparte…), temos clubes de A a Z, temos tanta coisa que acrescenta, tanto e tão pouco, mas …não temos conforto térmico! Temos frio, carago!
Temos Directores, assessores, coordenadores, subcoordenadores, mas… também eles devem ter frio! Aqueçam-nos o corpo (não levem à letra alunos e Encarregados de Educação), porque o espírito dificilmente será aquecido nesta missão tão ingrata de cultivar nos outros sementes de cidadania.
Aqui está a desculpa perfeita: É do frio!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Neve...nas alturas!

Serra da Estrela, 20 Fev. '10

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Centro Histórico do Porto

Mais uma deslocação ao Centro Histórico do Porto. Já não as conto...
No próximo dia 12 de Março, embarcarei numa mais ...com cerca de 300 participantes. Aí o trabalho terá que ser repartido!
Apesar das deslocações frequentes, a preparação não é descurada e ... desta vez com um percurso diferente!

O grupo que me acompanhou desta vez foi o curso EFA NS do CFPSA, curso de Cozinha/Pastelaria (que se vê na foto).


Espero que tenha sido do agrado de todos!

Até à próxima!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Pérolas...jóias da nossa língua.

Eis o novo acordo ortográfico no seu melhor!!!!

Controverso q.b., o novo acordo ortográfico... não chegou a tanto!

Aqui vos deixo um anúncio que deixa os cabelos em pé! Se calhar é essa a intenção ... facilita a depilação.



Depilem tudo o que quiserem, mas não delapidem a nossa língua ... pelo menos a este ponto!
Por onde começar?
Para os mais distraídos:
CABLEIREIRO = CABELEIREIRO. Eu sei que é apenas um "cabelo", mas para quem tem pouco (eu que o diga!), tudo conta!
DEFENITIVA = DEFINITIVA. Eu sei que às vezes o E lê-se I, mas vá lá!
Já agora... não ficaria melhor: CABELEIREIRO E ESTETICISTA, ou pela lógica CABELOS E ESTÉTICA!!!
Outras considerações (masculinas).
Se é mais barato as axilas em relação às virilhas, porque não fazer o pino enquanto depila? Poupa 5€!
O perna de páu deverá depilar duas meias pernas (160€), ou vai pagar os 200€, tendo uma só!
Se formos em grupo podemos depilar as pernas de todos e apenas pagamos 200€?
Nada disto me interessa...
Vou continuar à procura destas pérolas, relaxam, são momentos de LAZER, em detrimento do LASER! Uau a senhora acertou! Devia estar escrito na caixa das instruções da máquina que emite os famosos raios!
Se quiserem o contacto é só pedir! Não o divulgo, por razões óbvias!
Boas depilações!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

O Misterioso caso do professor infiltrado!

É engraçado quando histórias criadas há já algum tempo, depois de esquecidas, voltam às primeiras “páginas dos jornais”.
O estranho caso que vos vou narrar relata uma personagem que um grupo de alunos do extinto Forpescas criou. Em homenagem ao seu coordenador de turma, e com um temor extremo que esse “bicho” lhes causava, os formandos da turma de Marinhagem, do longínquo ano de 2003, fantasiaram que o seu coordenar de turma tratava-se dum um membro infiltrado da PJ, que estava ali com um único propósito – “controlar”! O que é certo é que, com esse medo, ou respeito, ou fantasia, os resultados foram muito positivos, não para nenhuma investigação, mas sim para a vida de cada um desses formandos que por ali passou.

O que é que esta história tem de especial? Nada! A não ser as coincidências do ano de 2010. Já lá vamos.

O que é certo é que, turma após turma, curso após curso, o professor infiltrado foi ganhando consistência e momentos houve em que a fantasia e realidade se confundiam. À sua maneira aquela personagem era uma referência para aqueles grupos de formandos. Ao longo dos anos as alcunhas atribuídas àquele “ser” foram variando – inspector, big boss, PJ, o bófia, … (só coloco aqui as que se podem ler!)- mas a base estava sempre lá! O “gajo” era mesmo um controlador! Os factos iam fluindo tão naturalmente que aquela história começava a fazer sentido a cada pormenor. Parecia nada escapar do olhar do big boss. Ele tinha tudo sobre controlo, de tal forma que conseguia saber coisas que o próprio nem queria ouvir falar! A dada altura essa personagem era alimentada por todos os restantes colegas da equipa formativa, que continuamente tornam aqueles simples formador, numa espécie de “monstro sagrado da investigação criminal”. Certo, certo é que … algumas coisas, alguns problemas foram solucionados, devido a essa imagem, devido à presença desse ser místico, que por ali pairava.


O que isto tem a ver com 2010? Já lá vamos.

Após algum tempo de afastamento com essas turmas de jovens, essa personagem foi caindo no esquecimento. Era apenas lembrada pelos colegas de equipa formativa, quando se encontravam neste ou naquele curso. Alguns desse colegas ainda continuam a insistir e é frequente receber e-mails dirigidos ao “big boss”, ao “PJ”.
Mas o tempo foi-se encarregado de apagar a força que essa personagem já teve… eis se não quando…

Corria o não de 2010… e numa realidade diferente, numa turma CEF da escola de Guifões, os formandos encontram-se todos apreensivos e questionam tudo e todos se têm um professor que é infiltrado. Como chegaram lá? Laços familiares e de amizade entrecruzaram estas duas realidades e os “criadores” do inspector, “avisaram” os novos para terem muito cuidado porque esse professor é infiltrado.
Ontem, num Conselho de Turma deparo-me com toda a força do “PJ de outros tempos”, pois os colegas, todos comentavam as inúmeras preocupações dos alunos, e não só os da turma referida, bem como de outras! A gargalhada foi geral, depois de desvendada toda a história. Mas todos foram também unânimes em perceber que aquela personagem podia ser importante como estratégia pedagógica! Vejam bem ao que chegamos. Bom mas pelo menos tenho a hipótese de “anexar” essa evidência à minha avaliação!
Certo, certo é que na passada segunda feira consegui estar 90 minutos em sala e os meus CEF com um comportamento exemplar! E pensava eu que era pelas minhas qualidades enquanto professor! Descobri então, que como professor sou fraquinho, mas … como Inspector…não sei não! Quem sabe se não é mais uma oportunidade de mudar de vida!

Saudações policiais.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Antoclismo... tour 2010! Starting ... LONDON

Novo ano, novas rotas, novos ou velhos destinos!
O ano de 2010 antevê-se... interessante. Perspectivas de mudanças várias, perspectiva de muitas partidas e chegadas, muitos programas de viagens, muitas paragens, muitos quilómetros a percorrer.
A primeira viagem deste ano teve como destino Londres. Nada de novo! É a terceira vez num espaço de ano e meio. Mas... cada partida é nova, cada chegada é diferente e cada estadia diferentemente marcante.
Londres é uma das três capitais mais importantes (felizmente conheco-as todas, e de cada vez que as visitei, algo de novo acrescentei). Londres é elegância, é charme, ao alcance de todos. Londres é majestosa, é vida real, é movimento, é espaço, é arejada.
Desta vez dividi a estadia em duas áreas temáticas: 'go shopping' and 'go walking'. O primeiro domínio, rentabilizando os momentos chuvosos e o segundo respirando ar puro sob um sol luminoso e brilhante (algo raro em terras de sua majestade).
Na primeira parte, explorando Oxford Circus, Regent Street, Picadilly Circus, Knightbridge, terminando o dia na Harrod's. Balanço: ganho muito mal!!! Não se consegue comprar nada, nem mesmo com os saldos que chegam a 80%. Apenas um exemplo: reparamos que toda a gente em Londres calçava um estilo de botas (toda a gente mesmo!), de marca autraliana chamadas UGG. Levados pelo espírito da coisa e em Roma ser Romano, lá partimos em busca das UGG! Encontramo-las... mas por lá ficaram! Em saldo apenas custavam a módica quantia de £241 (cerca de € 300). A pergunta que fica no ar é... como consegue toda a gente comprar aquilo (miúdos, graúdos... todos!).
Segunda parte... 'footing', 'undergrounding', 'footing again'! Atravessar os verdejantes parques, percorrer os diferentes e variados monumentos e "deslizar" pelas margens do Tamisa, sem esquecer a experiência "toupeirizante" que é andar no frenético, movimentado e organizado "underground" de Londres..
Cada viagem é diferente, seja pelo percurso, pela novidade, pela companhia, seja ...pelo simples facto de ser uma nova viagem, logo uma nova aprendizagem!
Calcurreando os caminhos do mundo sob a máxima " Não somos nós que fazemos as viagens, são elas que nos fazem a nós!
O próximo destino está traçado e para breve...